Aleksandr Ródtchenko. Lília Brik. Retrato para pôster publicitário de ‘Livros’, 1924
O governo soviético passou décadas tentando apagar o nome de Lila Brik da memória coletiva do país. Mas a chamada musa da vanguarda russa era um dos símbolos mais fortes do amor livre e do poder das mulheres na Rússia pós-revolucionária. O tempestuoso caso entre o lendário "cantor da revolução" Vladímir Maiakóvski e a "defensora da depravação" Lília Brik durou 15 anos rendeu diversos poemas e centenas de cartas de amor a ela.
Arkádi Chaikhet. Camponeses fazendo exercícios matinais em um sanatório instalado em um antigo palácio real em Livadia, Crimeia, 1925
Antes da Revolução de 1917, os únicos que podiam se dar ao luxo de descansar em spas eram membros da nobreza. O governo soviético mudou essa situação, enviando também camponeses, soldados e trabalhadores para esses sanatórios nas áreas costeiras do país.
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Aleksandr Ródtchenko. Construção do Canal Mar Branco-Báltico, 1933
O Canal do Mar Báltico-Branco foi construído em tempo recorde: 227 quilômetros erigidos em menos de dois anos (entre 1931 e 1933). Mas foi também um dos projetos de construção mais infames da história soviética, pois levou à morte cerca de 12.000 prisioneiros do Gulag que o construíam.
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Yakov Khalip. “Obrigado, camarada Stálin, por nossa infância feliz!”, década de 1930
Além dos contos de fadas habituais, nas décadas de 1920 e 1930 foram criados na URSS livros infantis sobre assuntos tão impensáveis para o público infantil como agricultura coletiva, energia hidráulica e o líder do proletariado, Vladímir Lênin.
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Aleksandr Ródtchenko. Meninas com Lenços, 1935
A prática esportiva e hábitos de vida saudáveis eram amplamente promovidos na União Soviética: cartazes de propaganda, palestras, inúmeros clubes esportivos e etc. Mas, sem dúvida, os grandes desfiles esportivos eram o método mais eficaz.
Leia mais como esporte era usado para propagar ideologia
Vsevolod Tarasevitch. Garota empilha projéteis vazias em fábrica de Leningrado, 1942
Ivan Chaguin. Atiradora de elite Liudmila Pavlitchenko, 1942
Senhora Morte foi o apelido dado por jornalistas americanos a Liudmila Pavlitchenko, a mais prolífica sniper mulher da história. Mais de 300 soldados e oficiais inimigos foram mortos por ela. Os alemães organizaram uma verdadeira caçada pela moça. Mas os próprios caçadores se tornaram vítimas: Liudmila liquidou cerca de trinta franco-atiradores alemães.
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Evguêni Khaldei. O Estandarte da Vitória sobre o Reichstag. Berlim, 1945
Por incrível que pareça, imagem não é da verdadeira bandeira nem daqueles que a hastearam em Berlim. Apenas foi tirada mais tarde como propaganda.
Maks Alpert. Bobinas em tecelagem, 1951
Vsevolod Tarasevitch. Soldadora em canteiro de obras de Kakhovska, década de 1950
Mikhail Trakhman. Festival da Juventude e dos Estudantes nas ruas de Moscou, 1957
Era verão de 1957, o auge do degelo de Khruschov. O 6º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes teve início em Moscou, levantando brevemente a Cortina de Ferro entre a União Soviética e o Ocidente pela primeira vez desde a guerra. Durante duas semanas, de 28 de julho a 11 de agosto, cerca de 35.000 pessoas de 131 países visitaram Moscou.
Dmítri Baltermants. Argumentos “piegas” de Nikita Khruschov, 1961
Iakov Khalip. Palácio dos Congressos do Kremlin, 1961
Vsevolod Tarasevitch. Iúri Gagárin no dia seguinte ao voo épico, 1961
O pouso do astronauta na Terra na cápsula era tecnicamente impossível, por isso Gagárin ejetou e desceu de paraquedas. No escafandro, a válvula de suprimento de ar não funcionou de imediato, e ele ficou sem ar por algum tempo. Primeiro homem a ir ao espaço, Gagárin tinha conseguido fazer o trajeto com sucesso, mas quase morreu no final da jornada.
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Vladímir Lagrange. Formandos das escolas de Moscou na Praça Vermelha, 1962
Aleksandr Ptitsin. Petróleo da Sibéria, 1962
Em 1923, a situação da indústria petrolífera soviética se normalizou, e as exportações de petróleo voltaram aos níveis pré-revolucionários. As regiões do Cáucaso e do mar Cáspio continuaram sendo as áreas de extração mais significativas do país e foram estrategicamente importantes na implementação da Operação Barbarossa pelos alemães.
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Vladímir Musaelian. Visita de Leonid Brejnev à Alemanha Oriental, 1971
O secretário-geral do Partido Comunista da URSS, Leonid Brejnev, muitas vezes cumprimentava outros líderes com a tradição secular russa de beijos triplos, mas alguns faziam de tudo para escapar de suas gentilezas.
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Aleksandr Stechanov. No camarim do Teatro de Ópera de Ballet de Voronej, 1984
Artiom Romashov. “Perestroika, Glasnost, Democratização”, 1988
Os anos da perestroika, a “reconstrução” soviética, que há três décadas conduziram a reformas pioneiras no sistema comunista de governo são vistos hoje como toda uma era na história da Rússia.
Aleksandr Stechanov. Fila de espera para o primeiro McDonald’s na União Soviética, 1990
O primeiro McDonald's foi inaugurado na União Soviética em 31 de janeiro de 1990. Milhares de moscovitas se reuniram na nova lanchonete, formando filas de quilômetros de comprimento no centro de Moscou.
Leia mais sobre primeiro Mc Donald’s na Rússia
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