A palavra “amaranto” é composta por “mara”, a deusa da morte, e o prefixo “a”, que significa negação, em latim. Assim, amaranto significa “aquele que nega a morte”, ou melhor, “aquele que dá a imortalidade”. Por 8.000 anos, o amaranto esteve entre as principais plantações na América do Sul e no México, onde era usado não só para assar pão, mas também para fazer “amrita”, a bebida dos deuses e “néctar da imortalidade”.
Na Rússia, o amaranto é usado como suplemento alimentar em vários pratos desde os tempos antigos, predominantemente nas aldeias, devido a sua disponibilidade, já que crescia em todo o campo. As pessoas faziam então pão de amaranto, cujo ingrediente principal era farinha de amaranto, e às vezes até sementes e óleo de amaranto. Este pão era considerado um meio para alcançar a longevidade. Reza a lenda que os anciãos viviam por um longuíssimo — havia quem falasse em até 300 anos.
Todas as partes desta planta contêm óleo, amido, vitaminas diversas, micronutrientes, pectina, caroteno, lisina e sais minerais. Além da farinha, das sementes e do óleo de amaranto, também se usavam as folhas em saladas.
A planta passou a ser cultivada na Rússia na Idade Média, antes das reformas do imperador Pedro, o Grande, que proibiu seu cultivo — por motivos desconhecidos. Hoje, o amaranto é amplamente acessível.
Ingredientes:
350 g de farinha de trigo;
30 g de farelo de trigo;
3 colheres de chá de fermento;
1 colher de chá de sal;
2 colheres de sopa de açúcar;
350 ml de água;
3 colheres de sopa de azeite;
130 g de farinha de amaranto.
Modo de preparo:
3.Unte bem com óleo o prato em que a massa vai assentar; coloque a massa ali, cubra com um pano de prato limpo e coloque em local morno por uma hora e meia. Você pode ver na foto como a massa ganha cor.
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