A dama de Poltava teve inúmeros amantes e maridos — os homens caíam a seus pés e ela conseguia tudo o que queria. Não é surpresa alguma que havia tantos rumores acerca de sua pessoa; em particular, de que seria agente de duas ou três agências de inteligência (soviética, britânica e alemã).
Mura, como costumava ser chamada, era assistente e, mais tarde, tornou-se concubina do principal escritor proletário, Maksim Górki. Ela morou com ele na URSS e na Itália, mas em 1933 ele decidiu voltar e ela ficou no Ocidente.
Com Górki, reuniu-se apenas mais uma vez e, segundo uma versão, foi ela quem envenenou o escritor a pedido da inteligência soviética; após a sua breve visita, o escritor, que já estava convalescendo, morreu repentinamente. No entanto, não há provas da culpa de Mura.
Acredita-se, porém, que ela teve um caso com Herbert Wells bem debaixo do nariz de Górki, quando o ficcionista britânico estava hospedado em sua casa. Mais tarde, ela se estabeleceu perto dele em Londres. O escritor a adorava e deixou-lhe US$ 100 mil de herança, garantindo uma velhice sem problemas.
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