Do papel ao reconhecimento facial, veja a evolução dos bilhetes de metrô de Moscou

Russia Beyond (Ivan Denissenko / Sputnik; Sputnik; metro.ru)
Quem diria que tudo começou com uma ficha parecida com aquelas de orelhão.

Em 2021, o metrô de Moscou introduziu um sistema de pagamento por reconhecimento facial.

O meio de transporte da capital russa tem uma longa história, assim como os designs das passagens nele usados. Vejam como esses bilhetes mudaram ao longo dos anos.

Quando o metrô de Moscou foi inaugurado, em 1935, os primeiros passageiros usaram fichas especiais para pagar as viagens. Os tokens eram metálicos e tinham essa aparência:

Junto com as fichas de metal, havia também passes de papel, como os exibidos abaixo:

No início, nem todas as estações estavam equipadas com catracas. À medida que o metrô se desenvolveu, as catracas começaram a se espalhar rapidamente e já estavam presentes na maioria das estações no final da década de 1950. Na época, o metrô de Moscou lançou a seguinte ficha de metal:

Mas os bilhetes de papel nunca desapareceram por completo. 

Eles continuaram a ser aceitos junto com os novos tokens.

Em 1961, as catracas do metrô de Moscou começaram a aceitar moedas no valor de cinco copeques. Após a introdução deste sistema tarifário, os tokens e bilhetes desapareceram por quase 30 anos.

Apenas os passes mensais, vendidos nas estações do metrô de Moscou, ainda eram emitidos em formato de papel. E eles eram assim:

Em 1991, ano em que a URSS entrou em queda, as fichas de metal retornaram ao metrô de Moscou.

Dois anos depois, esses tokens foram substituídos por outros de plástico transparente:

Curiosamente, essa ficha  podia ser quebrada ao meio e usada duas vezes, pois as catracas não sabiam a diferença entre um token intacto e uma metade.

Em meados da década de 1990, os bilhetes de papel magnético substituíram as fichas. No início eram descartáveis ​​e usados ​​para viagem única, mas depois o metrô introduziu passes mensais e de múltiplas viagens.

Em 1997, o metrô introduziu bilhetes de papel mais modernos que tinham uma tarja magnética. Eles permitiam realizar uma ou mais viagens.

Mais tarde, os cartões de papel com chip eletrônico embutido substituíram esses passes com tarja magnética – por fim, o moderno cartão "Troika", o primeiro a ser emitido em plástico e que já substituiu praticamente todas os bilhetes de papel, apresenta o design conhecido por qualquer pessoa que tenha visitado Moscou recentemente.

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