Álbum da URSS revela as fantasias infantis das matinês de Ano Novo; confira

Archivo de Serguêi Mítin
Coelhos, flocos de neve, piratas, fadas – e até mesmo árvore de Natal. Em uma época de opções limitadas, a criativa era parte da festa.

Antes das festas de Ano Novo e Natal (celebrado em 7 de janeiro na Rússia), as crianças soviéticas iam a várias festas, para as quais precisavam de fantasias. Naquela época não era possível comprá-las em uma loja – cada fantasia dependia da criatividade (e paciência) dos pais. Coelhos, flocos de neve, piratas, fadas, o que passar pela cabeça– havia dezenas deles em todas as festas de Ano Novo.

Não dá para negar que alguns eram realmente engenhosos, e as fotos antigas da época soviética abaixo estão aqui para provar isso.

Ao longo de sua história, a Constituição soviética foi reescrita várias vezes; a versão mais longa foi parcialmente escrita por Stálin. A Constituição de 1936 era tão “amada pelo povo” que alguém decidiu fazer uma fantasia de criança para o Ano Novo.

As demonstrações de lealdade política em uma matinê infantil não eram incomuns na época. Muitos vestiam os filhos com fantasias adornadas com símbolos soviéticos.

Alguns pais achavam que vestir-se com móveis bonitos era uma boa ideia. Esta garota, por exemplo, teve a sorte de ser uma cesta de flores.

Quem disse que Snegurotchka, a assistente de Ded Moroz, tinha que ser uma menina?

Nem todas as fantasias acabavam ficando geniais, nem mesmo as tradicionais de coelho. Vamos combinar que a da foto acima é um tanto medonha...

E este garoto que se vestiu de árvore de Natal, mas ainda não estava satisfeito – ele tinha pousar na frente de uma de verdade.

As máscaras também eram feitas à mão.

A exploração espacial era um dos assuntos do momento, bem como motivo de orgulho nacional. Não é à toa que alguns pais tentavam recriar a roupa dos cosmonautas.

LEIA TAMBÉM: 10 curiosidades sobre ‘Luzinha Azul’, o principal programa de Ano Novo da TV soviética

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.

Leia mais

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies