Na reserva natural Terra do Leopardo, no Extremo Oriente Russo, em um promontório rochoso com vista para uma bela floresta de outono, uma armadilha fotográfica capturou imagens de um felino que não está listado nos bancos de dados.
A fêmea, que segundo estimativas teria pouco mais de dois anos, recebeu o número de identificação Leo 207F. Ela foi capturada por uma câmera automática instalada pelo fotógrafo Serguêi Gorchkov em uma área ao norte da reserva, onde os leopardos-de-Amur aparecem cada vez com mais frequência, sugerindo uma feliz expansão de seu habitat natural.
A espécime que acaba de ser descoberta pela equipe do parque ainda não recebeu um nome apropriado. O nome será dado por seu futuro “patrocinador”, seja um indivíduo ou uma organização, que se comprometerá a fornecer apoio financeiro à Terra do Leopardo para preservar esta espécie ameaçada de extinção, incluída no Livro Vermelho da Rússia, e que é a mais rara do mundo entre os grandes felinos.
No mais recente censo, apenas 110 desses animais viviam em território russo. Esse número, ainda insuficiente para uma recuperação populacional, parece, no entanto, muito maior do que no início do século 21, quando foram localizados apenas 35 desses quadrúpedes em meio à natureza. Este predador também pode ser encontrado em áreas no nordeste chinês.
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