Ciclista espanhol toma banho com água a 50ºC NEGATIVOS na cidade mais fria do mundo

Você terá calafrios ao ver essas imagens... José Andrés Abián Pajares é um cara realmente durão!

José Andrés Abián Pajares está tentando atravessar a parte mais distante e fria da Rússia de bicicleta. O espanhol quer ir de Magadán, no Extremo Oriente, ao Baikal, na Sibéria, em três meses. Quando ele conseguir partirá de lá para a Espanha.

Neste vídeo, ele toma banho no último 14 de janeiro com água geladérrima na cidade de Oimiakón, o lugar mais frio do planeta. A água desse banho tinha temperatura de apenas 50 graus Celsius negativos.

O ciclista espanhol propôs um desafio bastante difícil. Ele já tentou realizá-lo há um ano, mas teve que desistir quando os dedos da mão direita congelaram após passar a noite em uma barraca próxima de Magadán – também a 50 graus Celsius negativos.

Ele foi resgatado por moradores, que disseram que o espanhol teve muita sorte de ter apenas uma mão congelada... Ele foi levado ao hospital de Magadán, onde foi tratado, e depois voltou para a Espanha.

Neste ano, José, que já se tornou uma lenda na Sibéria, está tentando novamente a façanha. Ele diz que desta vez ele tem mais conhecimento e está melhor preparado. De acordo com o portal russo Kolyma.ru, José usa uma bicicleta alemã poderosa, capaz de suportar grandes pesos e adaptada para viajar pelas montanhas e pela neve. Mas, sim, ele continua dormindo em uma barraca a 40 ou 50 graus Celsius negativos.

“Esse indivíduo natural de Zaragoza, zelador da escola de Cadrete, é um louco por bicicleta que, pedalando, alcançou os lugares mais remotos do planeta”, escreveu sobre ele o jornal Heraldo.

Veja aqui José viajando de bicicleta pelo Extremo Oriente russo:

Victoria Arbaiza é russo-espanhola e colaboradora do Russia Beyond. Ela é formada em Filologia, especializada em questões relacionadas às tradições russas, estilo de vida e vínculos entre Rússia, Espanha e América Latina.

LEIA TAMBÉM: Por que diabos existem pessoas morando na Sibéria?!

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.

Leia mais

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies