Os voos do Boeing 737 MAX em espaço russo foram suspensos pela Agência Federal de Aviação Russa (Rosaviatsia). Assim, a Rússia soma-se à lista de países que adotaram a medida após a queda de um avião da Ethiopian Airlines, em 10 de março.
A tragédia resultou na morte de 157 pessoas de 35 países.
Aleksandr Neradko, presidente da Rosaviatsia, disse aos jornalistas na semana passada que essas aeronaves já não tinham sobrevoado o país havia dois dias, e a proibição permaneceria em vigor até novo aviso.
A única companhia aérea da Rússia que possui esse modelo em sua frota é a S7. Em 12 de março, a empresa anunciou que havia suspendido a operação das aeronaves.
Na última quarta (13), a Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (Anac) anunciou a decisão de suspender voos com Boeing 737-8 Max.
LEIA TAMBÉM: As 10 melhores aeronaves civis soviéticas e russas
Mais de 50 países já adotaram medida semelhante, incluindo China, Estados Unidos e membros da União Europeia.
Em outubro passado, outro avião do mesmo modelo caiu na costa da Indonésia, causando a morte das 189 pessoas a bordo.
A ministra dos Transportes da Etiópia, Dagmawit Moges, disse que a caixa-preta mostra “clara semelhança” entre os dois acidentes com Boeing 737-8 Max, segundo informações publicadas pelo “Wall Street Journal” no domingo (17).
Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: