Quase 50% dos russos dizem ter ‘respeito’ como principal sentimento por patrões, diz pesquisa

Kirill Kallínikov/Sputnik
Admiração tende a crescer conforme tempo de convivência. Ainda assim, relação chefe-funcionário ainda é, na maioria dos casos, pautada por formalidade.

Respeito é o sentimento que a maioria dos funcionários na Rússia nutrem em relação a seus patrões, segundo a agência Prime. A informação é de um estudo conduzido pelo serviço de busca de empregos Rabota.ru com 2.350 trabalhadores.

De acordo com o levantamento, 47% dos respondentes disseram ter respeito por seus supervisores, 19% citaram indiferença, e 2%, admiração. Por outro lado, 6% disseram desprezar o patrão, 4% que os odiavam, e 1% afirmou ter inveja.

“O sentimento de respeito aumenta proporcionalmente ao tempo trabalhando juntos. Os entrevistados que trabalham com seu supervisor há menos de seis meses falam de respeito em 41% dos casos, enquanto, com aqueles que trabalharam com o mesmo patrão ao longo de seis anos, esse índice sobe para 58%. A indiferença também diminui proporcionalmente, de 24 para 12%. Curiosamente, o sentimento de ódio quase não depende do número de anos de trabalho em conjunto”, lê-se no estudo.

LEIA TAMBÉM: 10 dicas para ajudá-lo a mandar bem na entrevista com um empregador russo 

Além disso, em caso opiniões contrárias às do supervisor, 62% dos respondentes afirmam fazer esforço para chegar a um consenso, embora a decisão final satisfaça ambas as partes em apenas 57% dos casos. Paralelamente, 17% dos russos optam por ceder com medo de que o relacionamento se deteriore, e 9% dizem não tomar ação alguma, preferindo esperar que a situação se resolva sozinha. Outros 9% se mostram dispostos a defender suas opiniões a todo e qualquer custo.

Ainda segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados classificam o relacionamento com seus supervisores como formal, contra 21% que dizem ser informal; 11% falam de um relacionamento amigável ou digno de confiança.

Quer receber as principais notícias sobre a Rússia em seu e-mail? 
Então assine nossa newsletter semanal ou diária.

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.

Leia mais

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies