Desastre nuclear: quais robôs foram usados ​​em Chernobyl?

Ciência e Tecnologia
BORIS EGOROV, NIKITA PETROV
Comandados por cabo ou rádio, projetados na URSS ou no exterior — mais de uma dezena de robôs de vários tipos foram usados ​​em Chernobyl, na Ucrânia soviética, para eliminar as consequências do desastre ocorrido na usina nuclear em 26 de abril de 1986.

O RR-1, um robô explorador leve, mediu os níveis de radiação, filmou o interior do Reator nº 4 e apontou as áreas mais perigosas. Onde não conseguiu penetrar, seu “colega” com lagarta, o RR-G1, realizou as missões.

Tratores robóticos pesados Beloiarets, TR-1 e de outros tipos operaram na área do acidente nuclear para desativar as áreas contaminadas.

Os resultados mais notáveis ​​​​foram obtidos pelo complexo robótico Klin-1, composto por duas máquinas especiais montadas no chassi de um tanque T-72. O veículo, controlado remotamente por um motorista-mecânico e um operador, limpou detritos e coletou resíduos radioativos.

O STR-1 de titânio também provou seu valor. Tecnologias espaciais foram utilizadas em seu desenvolvimento. Seu chassi, por exemplo, era emprestado das sondas lunares.

Robôs alemães e japoneses também foram utilizados, porém não obtiveram tanto sucesso em suas operações.

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