Rússia construirá estação de detecção de lixo espacial na África do Sul

Ciência e Tecnologia
DMÍTRI GOLUB
Complexo realizará busca e detecção autônoma de objetos em altitudes entre 40 mil e 120 mil quilômetros na órbita da Terra.

A corporação Precision Instrumentation Systems (SPP, na sigla em russo), que faz parte da agência espacial russa Roscosmos, assinou um contrato com a Agência Espacial Nacional da África do Sul para a construção de um complexo que poderá detectar e rastrear o movimento de detritos espaciais.

"A estação foi projetada para detecção automática de espaçonaves e detritos espaciais em órbitas baixas, médias e altas", lê-se no comunicado da Roscosmos.

A estação será capaz de determinar as coordenadas angulares de objetos em altitudes entre 40 mil e 120 mil quilômetros e inseri-los no banco de dados da Roscosmos.

O complexo russo na África do Sul é o segundo de quatro complexos optoeletrônicos especiais criados para o sistema de alerta de situações perigosas no espaço próximo à Terra.

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