4 Forças Aéreas africanas que usam caças russos

Domínio público
Aviões militares soviéticos começaram a defender céus africanos durante a Guerra Fria. Hoje, as Forças Aéreas de quatro países do continente continuam a contar com caças de produção russa e soviética.

Argélia

De acordo com o website especializado “Aviations Militaires”, os principais aviões de combate da Força Aérea da Argélia são 45 caças russos Su-30MKA. Esta aeronave é equipada com sensores modernos, motores potentes e pode atacar todos os tipos de alvos com um arsenal de armas diversificado.

Os esquadrões Su-30 da Argélia são apoiados por quatro pequenos esquadrões de caças táticos MiG-29S. 

Segundo especialistas militares, os Su-30MKA são equipados com mísseis ar-ar de longo alcance R-27ER e R-77 e podem transportar mísseis X-31.

De acordo com a publicação Forças Aéreas Mundiais 2020, a Argélia também tem 15 interceptores modernos russos MiG-25PDS, o avião de combate mais pesado da África e o mais rápido do mundo, que pode operar em altitudes e a velocidades extremas.

Egito

Desde a chegada ao poder do novo governo militar em 2013, o Egito começou a investir na modernização de suas Forças Armadas. O Egito criou nove esquadrões novos de caças F-16 dos EUA e sete esquadrões novos de caças MiG-21 russos e J-7 chineses modernizados.

Mig-21

Além disso, o país possui MiG-29M russos, 17 aviões Mirage 2000 e 24 aviões Rafale franceses.

Angola

A Força Aérea da Angola é considerada a mais poderosa da África Subsaariana. Ela tem um esquadrão de 28 caças MiG-23, um esquadrão de MiG-21BiS e um esquadrão de caças-bombardeiros Su-22.

A Força Aérea de Elite angolana é constituída por 12 caças Su-30 que, segundo a agência de notícias russa Tass, foram modernizados na Bielorrússia para atender os requisitos dos caças da geração 4+.

Etiópia

A Força Aérea da Etiópia formou-se principalmente durante a guerra contra a Eritreia, que se iniciou em 1998. Hoje, o país tem 8 caças MiG-23 soviéticos e algo em torno de 12 e 16 caças Su-27.

A Força Aérea Etíope é a única da África a operar o Su-27, que, segundo diversas fontes locais, foram modernizados, receberam novos sistemas de guerra eletrônica e mísseis R-27ER.

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