Rússia desenvolverá nova arma antidrone para o exército

Vitaly V. Kuzmin/vitalykuzmin.net
Relativamente barato, sistema poderá destruir pequenos alvos aéreos — sobretudo veículos aéreos não tripulados — com bombas a bordo.

No início desta década as Forças Armadas russas dverão receber o novo sistema de defesa aérea autopropulsionado Derivatsia. Baseado no veículo de combate de infantaria BPM-3 com módulo automático autopropulsado AU-220M, o sistema poderá fazer até 120 disparos por segundo com conchas de artilharia de grande calibre.

"Seu kit de munições inclui projéteis detonados e guiados remotamente. Isto significa que os artilheiros poderão explodir o projétil pressionando o botão ou corrigir seu movimento no ar após detectar o movimento do alvo", disse uma fonte no setor militar-industrial que não quis ser identificada.

El cañón AU-220M de Derivatsia

O sistema foi desenvolvido principalmente para destruir pequenos alvos a centenas de metros de altitude — sobretudo veículos aéreos não tripulados.

"Os drones se tornaram um flagelo de nosso exército no Oriente Médio. Os militantes constroem esses 'objetos voadores' controlados remotamente com meios improvisados, instalam bombas e lançam dezenas desses drones para explodir caros sistemas de defesa aérea ou tanques e helicópteros que custam milhões de dólares", disse a fonte.

Assim, os militares estão em busca de abater esses drones com mísseis que custam milhões de dólares, já que não há um sistema adequado para combater a ameaça com baixo custo. "O Derivatsia está sendo criado para destruir esses alvos com baixo custo", disse.

O alcance do Derivatsia é desconhecido, mas, segundo especialistas militares, é equiparável ao dos mísseis anti-tanque guiados a laser UMTAS, da Otan, ou ao das bombas aéreas Roketsan MAM-C e MAM-L, usadas pela Força Aérea da Turquia.

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