A nova unidade hospitalar construída em tempo recorde no centro de exposições conhecido como Feira de Bergamo está em operação desde a última segunda (6).
Destinado a pacientes diagnosticados com covid-19, o hospital conta com a ajuda de médicos enviados por Moscou para combater a epidemia na Itália.
Ministério da Defesa da Rússia / Sputnik
No final de março, o presidente russo Vladimir Putin respondeu ao apelo do primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte, enviando à Itália 15 aviões militares com uma centena de especialistas, incluindo virologistas e enfermeiros, além de dispositivos de proteção e desinfecção, máscaras, ventiladores mecânicos e respiradores.
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Os médicos militares russos estão entre os mais treinados da Rússia e têm longa experiência na luta contra viroses, como ebola na África.
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Os quatro primeiros pacientes do centro improvisado foram transferidos nos últimos dias do hospital Papa João 23º, em Bergamo.
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“Este hospital é o resultado de uma ação sinérgica entre diferentes realidades com um objetivo comum: salvar e curar vidas humanas”, declarou Maria Beatrice Stasi, diretora-geral do Papa João 23º. Stasi também agradeceu a todos os que colaboraram na construção e operacionalidade da nova instalação médica, incluindo os russos.
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A equipe militar russa, composta por 8 médicos socorristas e 8 enfermeiros especializados, recebeu um módulo com 8 leitos de terapia subintensiva.
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De acordo com informações do Ministério da Defesa da Rússia, um total de 32 especialistas militares russos estão atualmente trabalhando no novo hospital.
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Nos últimos dias, a equipe russa também participou de operações de desinfecção em diversas casas de repouso na região da Lombardia.
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“Nossos especialistas, sob a orientação de importantes epidemiologistas russos, realizam a desinfecção, fazendo a limpeza necessária em abrigos para idosos onde o coronavírus e infecções virais floresceram”, explicou em entrevista ao jornal “Kommersant” Aleksandr Semenov, vice-diretor do Instituto de Pesquisa Pasteur da Rospotrebnadzor [agência russa para defesa dos direitos e saúde do consumidor], de São Petersburgo, que agora atua em Bergamo com pacientes de covid-19.
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O envio de especialistas russos foi seguido por uma controvérsia sobre a “real utilidade” da ajuda enviada por Moscou. A polêmica, porém, foi silenciada pelo próprio primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte, que, em entrevista à BBC, falou se tratar de “grande ofensa” para ele e “para o governo italiano, e também para Vladimir Putin, que jamais sonharia em usar essa situação em sua vantagem”.
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