1. Casa de Pedro, o Grande
Este casa localizada em Petrogradskaya storona (lê-se Petrográdskaia storoná) era frequentemente chamada de palácio. Foi o primeiro edifício em São Petersburgo a ser construído para Pedro, o Grande, em apenas três dias. Ele morou aqui somente no verão e até a construção do Palácio de Verão.
Nos últimos séculos, não ocorreram grandes mudanças aqui: as pinturas das portas foram preservadas e as paredes ainda são forradas com lona de vela.
2. Palácio de Verão
Esta mansão foi construída entre 1710 e 1714: Pedro, o Grande, viveu aqui de maio a outubro. Foi a residência pessoal do tsar e sua família. Os aposentos do monarca eram no térreo e Catarina 1º ficava no primeiro andar.
Nas salas do palácio ainda podem ser vistos os móveis da época de Pedro, o Grande.
3. Palácio de Inverno
Por mais de 140 anos, este palácio foi a residência de inverno dos imperadores russos. A sua construção terminou quando Catarina 2ª reinava.
Em 1764, foram ordenadas de Berlim mais de trezentas pinturas da coleção de Johann Ernst Gotzovsky, que se tornaram a base do futuro museu Hermitage.
4. Castelo Mikhailovski
O decreto sobre a construção deste palácio foi um dos primeiros emitidos pelo imperador Paulo 1º. Ele mesmo participou do desenvolvimento do projeto arquitetônico, quando ainda era grão-duque.
O monarca decidiu construi-lo no local do antigo Palácio de Verão, onde nascera. Para Paulo 1º, o castelo não era só uma residência imperial, mas também o seu palácio como Grão-Mestre da Ordem de Malta.
Mas Paulo viveu apenas quarenta dias em seu palácio: na noite de 12 de março de 1801, ele foi assassinado em seus próprios aposentos.
5. Palácio Anitchkov
Desde o início foi previsto que Aleksêi Razumóvski, um dos favoritos de Isabel Petrovna, ficaria no edifício mais antigo da Nevsky Prospekt. Depois, durante muitos anos, o palácio serviu como presente de casamento.
Por exemplo, o grão-duque Nicolau Pávlovitch, o futuro Nicolau 1º, foi seu proprietário, morando aqui durante a Quaresma. Além disso, o palácio virou a residência de inverno da família imperial durante a reforma do Palácio de Inverno. Mais tarde, foi escolhida por Alexandre 3º como casa principal.
6. Palácio de Peterhof
O luxuoso palácio às margens do Golfo da Finlândia era o centro das festividades da corte e a principal residência imperial de verão.
Isabel Petrovna começou a reconstruir o modesto palácio de Pedro, preservando o Gabinete de Carvalho de seu pai.
Catarina 2ª organizava celebrações suntuosas aqui todos os anos no Dia de São Pedro. Os interiores do palácio são surpreendentemente ricos: o salão de baile brilha com ouro e os salões chineses lhe conferem um toque exótico.
7. Palácio de Monplaisir
“Meu prazer” — foi assim que Pedro, o Grande, chamou este palácio de Peterhof. Ele mesmo escolheu o local: à beira-mar. E traçou o plano: o tsar queria que o edifício parecesse um navio prestes a zarpar no mar tempestuoso. Aqui gostava de descansar: “em nenhum lugar descansei tão bem como em Monplaisir, e nos meus sonhos vejo o mar e os navios”.
Por fora, o edifício lembra mais uma casa de campo holandesa do que um palácio, mas esta impressão é enganosa. O interior é decorado com muito luxo. Seu gabinete chinês foi o primeiro desse tipo na Rússia, assim como a coleção de pinturas da Europa Ocidental reunida por Pedro, o Grande.
8. Casa de campo
Nicolau 1º admitiu: “Eu só relaxo no meu amado Peterhof”. A residência privada do imperador e sua família ficava longe do esplendor do Grande Palácio.
Um pequeno palácio neogótico com sacadas, janelas salientes e terraços tornou-se o centro do Parque de Alexandria. Ali, o imperador não era um autocrata, mas, em suas próprias palavras, “o marido de uma proprietária de terras de Peterhof”.
9. Palácio da Fazenda
Na década de 1830, esta casa de campo com um estábulo e uma extensão residencial de dois andares em Peterhof foi ocupada pelo tsarevitch Alexandre. Em 1860, tornou-se o Palácio da Fazenda oficial de Alexandre 2º.
Foi o único edifício erguido para este monarca. Lá, ele trabalhou em um projeto de lei para abolir a servidão.
10. Palácio Chinês
A datcha de Catarina 2ª em Oranienbaum é decorada em estilo chinoiserie e apresenta móveis de laca, porcelana e espelhos chineses e japoneses.
Sua pérola é o Gabinete de Contas de Vidro cujos painéis são bordados com fio de seda e contas de vidro.
11. Palácio de Viagem de Pedro 1º
Esta pequena mansão que tem janelas com vista para o mar é considerada uma das construções mais antigas de Strelna. Pedro 1º parava ali a caminho de Peterhof ou Kronstadt.
Uma horta, um pomar e um apiário foram dispostos para ele no local — assim, os pratos servidos ao imperador tinham apenas produtos cultivados lá.
12. Palácio de Gatchina
O primeiro proprietário real deste palácio foi Paulo 1º — Catarina 2ª comprou a propriedade para ele dos herdeiros de seu favorito Grigóri Orlov. Reconstruindo-a com seu próprio gosto, Paulo transformou essa propriedade em uma fortaleza impressionante com bastiões e um fosso cercando o palácio e, na frente dele, estabeleceu uma grande praça de armas.
Nicolau 1º deixou os aposentos que pertenciam a seu pai inalterados. Ele costumava ir lá para caçar, além de realizar bailes e recepções. O Palácio de Gatchina também se tornou a residência principal de Alexandre 3º.
13. Grande Palácio de Catarina
Este magnífico palácio foi construído por ordem de Catarina 1ª e, sob Isabel Petrovna, adquiriu sua atual aparência solene. Lembrando uma caixa preciosa por fora, o edifício surpreende com o luxo de seus interiores.
Catarina 2ª não tinha muito apreço pelo palácio a princípio. “A imperatriz Isabel decidiu cobri-lo de ouro por dentro e por fora; não há uma única cadeira confortável nele…”, resmungou. Durante o seu reinado, foram construídas magníficas salas de estar, incluindo a Câmara de Padrão Arabesco. Alexandre 1º também gostava de se hospedar no Palácio de Catarina. O ponto alto do edifício era a Câmara de Âmbar, um presente do rei prussiano Frederico Guilherme 1º para o imperador russo Pedro 1º.
14. Palácio de Alexandre
Quando visitava Tsárskoie Selô, Nicolau 1º se hospedava no Palácio de Alexandre. Para Nicolau 2º, tornou-se residência permanente a partir de 1905.
O Palácio de Alexandre não foi escolhido como moradia oficial por acaso: foi justamente ali que o último imperador russo nasceu. De lá, em 1917, Nicolau 2º e sua família partiram para Tobolsk.
15. Palácio de Pavlovsk
O Palácio de Pavlovsk se tornou a residência imperial em 1796, quando o tsarévitch Paulo Petrovitch ascendeu ao trono.
Esta mansão nas margens do Slavianka era o completo oposto do esplendor do Palácio de Catarina em Tsárskoie Selô. Embora muito mais modesta, seus cômodos abrigavam uma extensa coleção de obras de arte, móveis e cerâmicas que Paulo e sua esposa traziam de suas viagens pela Europa.
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