Esta foto mostra os tesouros dos Romanov encontrados pelos bolcheviques e preparados para venda.
Domínio públicoA família imperial russa adorava joias e acumulou uma grande coleção de acessórios únicos e caros. Após a Revolução de 1917, quando os bolcheviques assumiram o poder, as joias que os membros da família Romanov não haviam conseguido levar para o exterior, foram vendidas em leilão. Apenas algumas peças especialmente valiosas foram deixadas para exposição no Fundo de Diamantes. Entre eles, por exemplo, estava a coroa de casamento da imperatriz Maria Feodorovna do início do século 19, famosa pelo inestimável diamante rosa.
Grã-duquesa Isabel Mavrikievna com tiara durante seu casamento, 1884.
Fundo de Diamantes da Rússia; THE NEW YORK PUBLIC LIBRARYAs tiaras Romanov eram únicas porque, em sua maioria, tinham o formato de um kokôchnik, tradicional cocar russo. Essas coroas foram criadas pelas joalherias mais famosas do mundo, entre elas Cartier, Bolin e Boucheron. Muitas tiaras russas estão em museus e coleções privadas no exterior até hoje. Mas também há várias outras cujo destino é desconhecido.
A última imperatriz, Alexandra Feodorovna com a Grande Tiara de Diamantes.
Domínio públicoEssa tiara foi criada no início da década de 1830 para a esposa do imperador Nicolau 1º, Alexandra Feodorovna. Segundo os especialistas, mais provavelmente, a tiara foi criada pelo joalheiro Gottlieb-Ernst Jahn que decidiu renovar o diadema de pérolas da imperatriz Maria Feodorovna, mãe de Nicolau 1º.
A tiara foi decorada com 113 pérolas e dezenas de diamantes de diferentes tamanhos, maiores no centro e menores nas bordas. Este diadema foi adorado por todas as imperatrizes subsequentes. A última imperatriz, Alexandra Feodorovna, também o adorava e o vestiu para a abertura da primeira reunião da Duma do Estado em 1906.
A Grande Tiara de Diamantes estava entre as joias da família real que os bolcheviques roubaram no início da década de 1920. Ninguém sabe o que aconteceu com a tiara depois, muito provavelmente, ela foi vendida em partes em 1922.
Maria Feodorovna com sua tiara.
Domínio públicoA primeira Tiara Russa, feita de raios de diamantes em forma de kokoshnik, tradicional cocar russo, que poderia ser transformada em colar, pertencia a Alexandra Feodorovna, esposa do último imperador russo Nicolau 2º. A mãe do imperador, Maria Feodorovna, também tinha uma tiara quase semelhante. Esses cocares foram encomendados pelos membros da família real como presentes de casamento para as filhas que se casaram com príncipes estrangeiros.
Alexandra Feodorovna com sua tiara.
Domínio públicoAmbas as tiaras russas podem ser vistas na foto geral das joias dos Romanov, mas seu destino é desconhecido. Provavelmente, elas também foram desmontadas e vendidas em partes.
Alexandra Feodorovna com sua tiara.
Domínio públicoEste diadema é um presente de Nicolau 2º para sua esposa Alexandra Feodorovna, ele foi criado em 1900-1901 pela joalheria Bolin. É apenas uma parte de um grande conjunto de joias de diamantes e esmeraldas que também incluía brincos, dois broches e um colar. Todas as joias foram criadas no estilo rococó com curvas e arcos cravejados de joias. No centro do diadema havia uma esmeralda de 23 quilates. Esse cocar foi apreendido e vendido pelos comunistas na década de 1920, os proprietários são desconhecidos.
Alexandra Feodorovna, 1896.
Domínio públicoEssa tiara de safiras com ornamentos de lírios e centáureas também pertenceu a Alexandra Feodorovna e fazia parte de um grande conjunto de joias. A tiara, cravejada com 16 safiras grandes em ouro e muitos diamantes, foi criada pelo joalheiro Friedrich Koechli em 1894. Todo o conjunto de joias foi leiloado na década de 1920, o comprador é desconhecido.
Foto de família dos últimos Romanov, 1913.
Domínio públicoNicolau 2º adquiriu essa tiara de pérolas para Alexandra Feodorovna como presente de casamento em 1894, e ela a usou durante toda a vida. Esse cocar era pequeno e muito elegante, na maioria das vezes Alexandra Feodorovna usava ele durante jantares de família.
A tiara foi criada pela joalheria Boucheron em estilo art déco, o que era raro para esse tipo de joalheria. Consistia em 18 flores douradas com pedras preciosas. Ninguém sabe o que aconteceu com essa coroa depois da revolução.
Essa tiara no estilo Império foi criada no início do século 19 de acordo com a moda da época. A pedra central é um diamante de 11 quilates. A primeira proprietária desse cocar foi a Imperatriz Elizaveta Alekseevna, esposa do Alexandre 1º, e a última foi Alexandra Feodorovna, esposa de Nicolau 2º. A última fotografia da imperatriz com esta tiara foi tirada em 1911. Depois da Revolução, a Tiara Radiante foi roubada pelos comunistas e vendida no exterior. O nome do comprador é desconhecido.
Retrato da imperatriz Maria Feodorovna, por François Flameng, 1894.
Domínio públicoAs pérolas em forma de gota tornaram-se o tema principal do conjunto de joias de Maria Feodorovna, esposa do imperador Alexandre 3º e mãe de Nicolau 2º. O conjunto criado na década de 1880 incluía também uma pulseira com um safira de 20 quilates, um colar e dois broches. É neste conjunto de joias que Maria Feodorovna é retratada num dos seus retratos mais famosos.
A ornamentação de diamantes da tiara lembra a letra “M” - “Maria”. A tiara está entre as joias apreendidas pelos bolcheviques e aparentemente foi vendida na década de 1920 para um comprador desconhecido.
Alexandra Pávlovna retratada por Vladimir Borovikovski (década de 1790)
Domínio públicoCinco safiras e inúmeros diamantes - essa tiara fazia parte do dote de Alexandra Pávlovna, filha do imperador Paulo 1º e Maria Feodorovna. Os historiadores acreditam que foram os irmãos Duval que criaram essa tiara, porque é semelhante à outra tiara Duval de estilo Império. Alexandra Pávlovna morreu durante o parto em 1801 em Viena, e a tiara voltou para a Rússia, sendo herdada pelos Romanov. Não há fotografias de imperatrizes usando esta tiara, mas ela está presente no catálogo de joias encontrado pelos bolcheviques. Seu destino também é desconhecido.
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