É barato tirar férias na Rússia? Calcule aqui suas despesas

Christian Charisius/Global Look Press
Pensando em visitar o país, mas tem dúvida de quanto o passeio irá custar? Veja alguns gastos que poderão ajudá-lo a calcular o orçamento e tomar uma decisão.

Chegar ao destino de férias é uma das partes mais caras na hora de orçar a viagem para a Rússia – ainda mais estando do outro lado do mundo, e não em um país europeu, por exemplo. Há, porém, promoções de companhias com alguma frequência.

Ao buscar os preços agora, um voo de São Paulo para Moscou, em março de 2019, pode custar entre R$ 3.400 e 4.500, enquanto que, partindo de Londres, o valor varia de R$ 1.100 e 1.500.

A vantagem para quem tem passaporte brasileiro é o fato de não ser preciso visto para quem for visitar a Rússia por até 90 dias.

Viagem local

Depois de desembarcar, a tendência é o transporte ficar bem mais barato. O bilhete unitário a partir de um dos aeroportos de Moscou ao centro da cidade a bordo do trem Aeroexpress custa 500 rublos (R$ 28), e até menos (420 rublos, ou R$ 23,70) quando comprado on-line com antecedência. Pegar o metrô de Moscou – que, de quebra, é um museu subterrâneo – também não vai te deixar zerado: o cartão Troika exige 50 rublos (R$ 2,80) como depósito e reduz o preço da passagem para apenas 36 rublos (R$ 2,00) por viagem. Táxis podem ser caros, mas somente os de rua. Uber, Yandex e apps de transporte semelhantes funcionam bem no país e são bem mais baratos.

Uma coisa que deve ser organizada com antecedência é viagem entre cidades. Um bilhete econômico de trem expresso de Moscou para a capital cultural São Petersburgo, por exemplo, pode custar 3.500 rublos (R$ 198), enquanto o voo para a cidade olímpica de Sochi, no sul da Rússia, sai por aproximadamente R$ 144 (Pobeda, março de 2019). Quer visitar Kamtchatka, no extremo oriente? É possível pagar apenas R$ 1.100 (Moscou para Vladivostok, pela S7, em março de 2019). 

Hospedagem

Uma das maiores dificuldades em qualquer viagem é achar o lugar ideal para ficar. Há centenas de albergues econômicos, bem como hotéis para todas as necessidades.

As opções mais baratas podem ser encontradas em albergues longe do centro da cidade (R$ 40 a 150 por noite), mas, se quiser aproveitar a vida no burburinho, prepare-se para desembolsar entre R$ 360 e 720, dependendo da localização do estabelecimento e suas instalações. Por exemplo, uma estadia de duas noites em um hotel decente não muito longe da Galeria Tretyakov pode custar nada menos que R$ 550

Um dos quartos do Four Seasons em Moscou

Para quem pode gastar e curte viver como celebridades e xeiques, o Four Seasons Hotel Moscow é uma boa escolha. Este é provavelmente o hotel de luxo mais caro da cidade e o mais próximo do Kremlin – a diária custa em torno de R$ 1.840.

Comida

Assim como com os hotéis, o custo de comer fora pode se adequar ao orçamento. Tomar um café custa de 120 a 400 rublos (R$ 6,80 a R$ 22); almoçar em um estabelecimento comum, entre 400 e 600 rublos (R$ 22 a R$ 34); e um jantar chique em um bom restaurante, entre 700 e 2.500 rublos (R$ 40 a R$ 140) por pessoa, dependendo do gosto. Jantar no White Rabbit, considerado um dos 50 melhores restaurantes do mundo, significa gastar, pelo menos, R$ 150 por pessoa.

White Rabbit

Passeios e entretenimento 

Feriado é hora de se divertir, e na Rússia há muitas coisas para fazer – desde mergulhar na história e cultura do país, visitar museus e balé, até aproveitar a vibrante vida noturna em um dos muitos clubes e bares nas maiores cidades russas.

Pensando em ir ao famoso Teatro Bolshoi? O ingresso para ópera ou balé deverá custar entre 3.500 (R$ 198) a 15.000 rublos (R$ 845). E visitar museus e galerias? A entrada pode variar de 100 rublos (R$ 5,65) em museus menores a 700 rublos (R$ 40) nos maiores; em média, prepare-se para desembolsar 400 a 500 rublos (R$ 22 a 28).

O ingresso para o Museu Estatal Púchkin de Belas Artes, por exemplo, sai por 400 rublos (R$ 22); e para o complexo principal de museus do Hermitage, em São Petersburgo, 700 rublos (R$ 40). Esses valores não incluem visitas guiadas ou guias de áudio – os preços costumam variar de 200 a 300 rublos (R$ 11 a R$ 16,50) para alugar um guia de áudio, e 400 rublos (R$ 22) para participar de excursão guiada.

Cruzeiros por rios e passeios de ônibus também tem grande variação de preço, mas os mais baratos podem ser encontrados por não mais de 400 rublos (R$ 22) para cruzeiros e cerca de 1.500 a 2.000 rublos (R$ 85 a R$ 113) para passeios de ônibus.

Há também guias particulares, que podem custar entre 500 e 700 rublos (R$ 28 a 40) por hora, em Moscou e em São Petersburgo.

Bares e casas noturnas – para quem curte relaxar depois de um longo dia de passeios, são muitos os bares, baratos e sofisticados, onde se divertir (os preços das bebidas começam em cerca de 200 rublos, ou seja, R$ 11). Em alguns locais, a entrada é gratuita livre, mas em estabelecimentos sofisticados pode custar 500 rublos (R$ 28). Nos dias de shows e eventos especiais, esse valor pode ser ainda maior. 

Suvenires

Comprar uma tradicional boneca matriochka ou um chapéu uchanka não sairá os olhos da cara, a menos que se deseje algo realmente exclusivo como uma autêntica tiara russa kokochnik.

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Um xale original de Oremburgo custa entre 1.300 e 4.200 rublos (73 e 240 reais), dependendo do tamanho, mas na rua é possível encontrar outros de qualidade inferior por uma fração desse preço. Um par de botas de pele de rena da Sibéria também não sai barato – uns R$ 1.100. Por outro lado, se não estiver disposto a gastar uma fortuna em lembranças, mas quiser algo especial, basta ir ao mercado Izmailovo, em Moscou. 

Média total de custos

Embora seja difícil prever o quanto cada pessoa precisaria para fazer da viagem à Rússia uma experiência memorável, os especialistas indicam que os turistas tendem a gastar, em média, cerca de 144 mil rublos (8.130 reais) por um período de sete a oito dias no país, segundo o Centro Analítico para o governo da Federação Russa. Esse valor é dividido entre passagens internacionais (24%), hospedagem (23%), alimentação (19%) e viagens dentro do país (9%).

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