Retrato de Emily Ryuthe.
H.F. Plate/Bibliotecas da Universidade de LeidenEste requintado colar do século 19 pertenceu a uma princesa de Zanzibar e Omã. A jovem respondia ao complicado nome de Sayyida Salma bint Sa’id al-Busa’idi, embora no Ocidente seja conhecida como Emily Ryuthe. Ela se converteu ao cristianismo, casou-se com um comerciante alemão e fugiu com ele para a Alemanha.
Na Europa, ela escreveu a primeira autobiografia do mundo de uma nobre árabe: “Memórias de uma Princesa Árabe”, na qual contou sobre sua vida, como aprendeu a ler e escrever sozinha, como era ser secretária de seu irmão sultão, mas teve que sair do país porque engravidou de um alemão.
Retrato de Emily Ryuthe (Sayyida Salme) em roupas tradicionais como princesa de Zanzibar.
Domínio públicoEm suas memórias, escreve que sua mãe era descendente de circassianos, originária do Império Russo. Quando era muito jovem, ela, uma linda menina, foi roubada de seu pai fazendeiro. Sabe-se que no harém do sultão Seyid Said, das 75 concubinas, havia 6 mulheres circassianas nascidas no Cáucaso russo.
Retrato contemporâneo de Said bin Sultan.
Sala Marinha do Museu Peabody de SalemAs joias, armas, trajes nacionais e outros tesouros da princesa podem ser vistos na exposição “Tesouros de Prata de Omã”, que ficará em cartaz até 29 de setembro nos Museus do Kremlin de Moscou.
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