Até 1917, as pessoas trabalhavam em fábricas e empresas sem direito a tirar férias. Era possível entrar em acordo com a gerência para tirar folga, porém não remunerada. Apenas o domingo era dia oficial de descanso. Os camponeses não tinham férias: só podiam sair da aldeia para trabalhar na cidade ou, por exemplo, como peregrinos a um mosteiro.
Depois da Revolução Bolchevique, uma resolução do Conselho dos Comissários do Povo de 14 de junho de 1918 — “De licença” — introduziu o conceito de licença remunerada para todos os trabalhadores. No início, esse período correspondia a duas semanas, que foram alteradas mais tarde.
As férias na União Soviética foram canceladas durante a Grande Guerra Patriótica. Nessa época, o pagamento foi transferido para um depósito especial para o trabalhador, que poderia ser acessado após o fim do conflito.
Depois de 1967, as férias passaram a durar cerca de um mês. O período básico era de 15 dias úteis, acrescido de dias adicionais conforme o local de trabalho, o tempo de serviço e a periculosidade das atividades exercidas.
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