A dança patriótica russa “folclórica” começou a se desenvolver nos grandes palcos após a guerra de 1812 com a França napoleônica. Até o final do século 19, havia uma tendência de volta às raízes russas e tudo o que era russo ganhou incrível popularidade (da arquitetura tradicional até os trajes e artesanatos).
Na década de 1910, o teatro Bolshoi encenou “As danças das nações” e os bilhetes ficaram esgotados por um longo tempo.
O governo soviético apoiava as danças folclóricas como um método de união das nações do país, que era muito multiétnico, exibindo sua diversidade.
A era soviética deu origem a um fenômeno totalmente novo, o da “Dança Folclórica de Palco”, uma simbiose de coreografia profissional e dança folclórica.
Na União Soviética, havia cerca de 20 conjuntos profissionais de dança folclórica e centenas de coletivos amadores, organizados em escolas, universidades e casas de cultura.
Na década de 1930, foi criado o “Festival de danças folclóricas da pan-União Soviética”, representado por quase todas as nacionalidades da URSS.
Nem um único feriado importante acontecia sem uma apresentação de um grupo de danças folclóricas.
Tendo em mente o grande efeito positivo na política cultural e nacional que o desenvolvimento da dança folclórica tinha, as autoridades soviéticas fundaram a Academia Estatal de Grupos de Danças Folclóricas, chefiada pelo coreógrafo Igor Moiseiev, do Teatro Bolshoi.
O “Balé de Igor Moiseiev” faz turnês pelo mundo até hoje. Ele também é muito famoso na Rússia e se apresenta com frequência no palco do Bolshoi.
Havia cerca de 200 “danças dos povos da URSS”, se não mais, na companhia de Igor Moiseiev.
Em 1948, outro conjunto popular foi fundado, o coletivo feminino Berezka, que executava principalmente danças russas e eslavas.
A dança folclórica tornou-se tão famosa que a maioria das escolas coreográficas abriu departamentos específicos para ensiná-las e ensaiá-las.
Eis abaixo algumas das danças folclóricas amplamente realizadas na URSS:
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