1. No início da Operação Barbarossa, ou seja, da invasão da União Soviética pelas Potências do Eixo, os alemães se surpreenderam ao perceber que o Exército Vermelho tinha tanques quase invencíveis. Os KV-1 se mostraram altamente eficientes contra o fogo da artilharia alemã. Eles podiam suportar quase todos os tipos de armas da Wehrmacht.
2. Batizados em homenagem ao então ministro da Defesa, marechal Kliment Vorochilov, os tanques KV foram projetados pouco antes da guerra Soviético-Finlandesa e tiveram um batismo de fogo durante o conflito. O tanque resistiu com êxito às armas e às artilharias anti-tanques finlandesas.
3. Quando a Wehrmacht invadiu o território soviético, mais de 400 tanques KV-1 foram enviados à frente de batalha contra o inimigo. Nem os tanques, nem a artilharia anti-tanque alemã podiam destruir esses "monstros russos" – ou "fantasmas", como os alemães os chamavam.
6. Mas o KV-1 não poderia se tornar o melhor tanque da Segunda Guerra Mundial. Embora perfeitamente blindado, ele não era tecnicamente confiável. Além disso, o mito que se criou de que KV era um tanque sem vulnerabilidades terminou em dezembro de 1941, quando Hitler, após o início de sua contraofensiva perto de Moscou, autorizou o uso de projéteis de carga oca HEAT (High-Explosive Anti-Tank), secretos à época.
7. Os enormes tanques KV-1 também eram extremamente prejudiciais para estradas e pontes. Depois de um "monstro" de 45 toneladas atravessar estas superfícies, quase todos os outros veículos militares eram impedidos de seguir seu caminho.
8. Os engenheiros soviéticos tentaram corrigir todos esses pontos fracos e, na primavera de 1942, surgiu uma versão modernizada do tanque: o KV-1S. Ele era mais leve, com 42,5 toneladas, e tinha uma armadura lateral ligeiramente mais fina (60 mm, em vez de 75 mm). A velocidade máxima do tanque modernizado subiu de 35 km/h para 45 km/h.
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