Os ossos encontrados em julho passado perto de Smolensk, no oeste da Rússia, são, de fato, do general Charles Etienne Gudin, que era próximo ao imperador francês Napoleão Bonaparte. A informação foi divulgada pela revista “Le Point”.
De acordo com a análise genética, que começou na semana passada paralelamente em laboratórios na França e na Rússia, a comparação do achado com o DNA de Pierre César Gudin, irmão de Charles Étienne e também general do Império, permitiu estabelecer oficialmente a ligação sanguínea entre os dois indivíduos.
A descoberta dos restos humanos aconteceu durante uma expedição arqueológica liderada pela Fundação para o Desenvolvimento das Iniciativas Históricas Franco-Russas. A Academia Russa de Ciências e a Sociedade Militar e Histórica Russa imediatamente assumiram a identidade do falecido, levando em consideração as mutilações apresentadas no corpo – em particular, uma perna amputada e outra ferida.
Durante a campanha russa de 1812, Gudin, que havia estudado na escola de Brienne juntamente com Napoleão, participou da batalha de Valútino. Ferido, foi transferido para Smolensk, onde logo depois morreu. Seu local de enterro fora esquecido desde então.
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