A fotógrafa russa Maria Mussova fez um experimento tirando fotos de circassianos, adigueses e cabardianos em suas roupas do dia a dia – e depois com trajes tradicionais da região. A série de fotos, intitulada ‘Reflexão’, tem por objetivo refletir como o traje tradicional influenciava a aparência e o comportamento das pessoas do século 19. Para isso, Mussova também perguntou a cada participante do ensaio como eles se sentiam com suas roupas “novas” – e as respostas surpreenderam.
“Era assim que nos vestíamos nos nossos melhores tempos, quando todos nos admiravam. Estou parecendo sério e honrado. Este traje enfatiza minha natureza.”
“Sinto-me mais responsável desta forma. Sinto que devo transmitir essa forma de pensar para a nova geração. Essa roupa revela minha própria essência.”
“Sinto que faz parte da minha cultura e posso atrair o interesse das pessoas com o meu exemplo. Pena que não nos vestimos mais assim. Mas agora podemos tentar trazê-lo de volta ao nosso dia a dia.”
“Ao vestir este traje, sinto fortes laços com os meus antepassados. Sinto-me muito à vontade assim. Para mim, é uma forma de me explorar.”
“Sinto-me muito calma e confortável. Tranquilidade e responsabilidade ao mesmo tempo. Eu entendo quem eu sou e a roupa mostra meu eu interior. ”
“Sinto-me muito confiante e leve. Este vestido é um reflexo do aristocratismo para mim. Dá uma sensação de conforto e orgulho e, ao mesmo tempo, é muito eu. ”
“Esse traje me ajudou a me encontrar. E desde então não importa para mim quais roupas eu visto no dia a dia.. Não quero que esse traje desapareça de nossas vidas.”
“Sinto que faço parte da história. Quero manter minha postura ereta e olhar apenas para a frente. Trouxe certeza e clareza de pensamento. Com o vestido, quero transmitir essa sensação para as próximas gerações.”
“O que eu sinto? Calma e harmonia interior. Um acessório para algo especial. Uma sensação de chão sob meus pés.”
“Sinto minhas costas ficando mais retas e pareço mais do que um verdadeiro adiguês. Eu gostaria de poder usar essas roupas com mais frequência, e que as pessoas respeitassem mais isso e expressassem mais interesse.”
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