A estudante Greta Tunberg deixou de ir à escola no ano passado para ir ao Parlamento sueco para exigir maiores esforços do governo na luta contra as mudanças do clima. Sua iniciativa transformou-se em um movimento mundial de paralisação às sextas-feiras pelo clima, o “FridaysForFuture”.
De acordo com o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), a humanidade precisa diminuir consideravelmente as emissões de CO2 para evitar um aquecimento superior a 1,5 graus Celsius.
Até agora, porém, apenas 12 países se comprometeram com a tarefa. Tunberg também se apresentou na Conferência do Clima da ONU.
“Acredito que Greta seja uma boa menina e muito sincera, mas os adultos deveriam fazer de tudo para não levar crianças e adolescentes a situações extremas, deveriam protegê-los de emoções excessivas que podem estragar sua individualidade”, disse Putin na sessão plenária da Semana Energética da Rússia.
Segundo ele, é impossível não apoiar, em geral, as ideias ligadas ao desenvolvimento de fontes de energia renováveis. “Eu digo agora em minha apresentação como fazemos isto na Rússia: nós não apenas assinamos e cumprimos com o processo de implementação do Acordo de Paris, mas também, dentro do nosso país, tomamos diversos passos para limitar desperdícios, para desenvolver fontes alternativas, e fazemos isto inclusive por meio de instrumentos de regulamentação de impostos, criando preferências para o desenvolvimento de fontes alternativas, extraindo gás de hidratos de carbono mais limpos”, disse Putin.
Depois disto, Greta Tunberg mudou sua descrição no Twitter para: “boazinha, mas má informada”.
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