Mexicano teve que fechar bar na Rússia por ‘excesso de festas’, mas abre outro

Marina Podkorítova/Nasha Gazeta
Carlos Rocka, de 29 anos, chegou à Rússia em junho do ano passado para assistir ao de Mundial de futebol e resolveu ficar no país para abrir seu próprio negócio.

O mexicano Carlos Rocka viajou para a Rússia acompanhado por sua namorada, Thaylin Mendez, em junho de 2018 e, quatro meses depois, abriu um bar em Iekaterinburgo. Esta, porém, já é a segunda empreitada do latino-americano nos Urais: a primeira tentativa não foi bem-sucedida e só ficou aberta por um mês.

Segundo Rocka, o primeiro bar teve que ser fechado por causa de reclamações de vizinhos e restaurantes locais. “As festas duravam até o amanhecer e, inclusive, até a tarde do dia seguinte, com barulho e exultação, e nem todo mundo estava feliz com isso”, disse o mexicano ao jornal local “Nasha Gazeta”.

Ao aventurar-se em seu próprio negócio na Rússia, Rocka teve como cúmplices sua namorada e dois amigos da América Latina – Patrick, do Equador, que está estudando medicina em Iekaterinburgo, e Paul, também do México.

Depois do primeiro fracasso, os amigos decidiram se unir a sócios russos e abriram o bar Viva México no final de novembro.

Segundo o “Nasha Gazeta”, Rocka, que trabalha para uma empresa mexicana de telecomunicações, investiu 2 milhões de rublos em seu novo projeto. O estabelecimento ainda não se tornou lucrativo, mas o rapaz não se desespera. “Em Iekaterinburgo não há locais latinos, onde tocam nossas músicas e nossas bebidas são servidas. Os russos não sabem se divertir, são pessoas muito conservadoras”, diz.

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A ideia de Carlos é conferir ao local “um forte toque latino”: além de DJs que tocam música latina, o cardápio conta burritos e quesadillas, entre outros quitutes típicos da América Latina. O empresário mexicano também não descarta a abertura de estabelecimentos similares em outras cidades russas, como Rostov, Samara e Ivanovo.

Até o final de 2018, Carlos encontrava-se na Rússia como turista, mas já iniciou os procedimentos para legalizar sua estada no país eslavo. Para ele, o inverno russo não o assusta e está convencido de que os russos passariam mais apuros no norte do México: “Lá faz muito frio, venta bastante e a criminalidade é alta”.

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