Geólogos da Universidade Estatal de Moscou Lomonossov (MGU, na sigla em inglês) descobriram um criovulcão, fenômeno completamente novo na Terra e que só tinha sido observado em planetas e luas geladas, durante uma expedição à península de Iamal, no norte da Rússia.
De acordo com o jornal russo “Izvêstia”, a cratera foi descoberta ainda em 2014, mas, devido à sua localização, longe de qualquer campo de gás conhecido, a origem de sua formação permanecia sem explicação desde então.
No entanto, durante a recente expedição, os pesquisadores foram capazes de identificar que a cratera havia se formado como resultado de uma explosão de gás resultante da atividade de microrganismos na camada descongelada do permafrost (solo composto por terra, gelo e rochas permanentemente congelados).
“A aplicação de diferentes métodos levou ao mesmo resultado: a cratera de Iamal é um novo fenômeno natural, ao qual decidiu-se chamar criovulcão, por analogia com o termo usado na paleontologia”, explica Andrêi Bitchkov, da faculdade de geoquímica da MGU.
Cabe lembrar, segundo os especialistas, que os criovulcões (vulcões gelados) estudados anteriormente se distinguem pela emissão, não de lava, mas elementos voláteis, tais como vapor de água, monóxido de carbono, dióxido de carbono ou metano.
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