Esta expressão significa que alguém espera que ocorram circunstâncias favoráveis, mas não se sabe quando isso acontecerá.
Acredita-se que, originalmente, os marinheiros esperavam o bom tempo à beira-mar: seu trabalho, e também suas vidas, dependiam de poder sair no barco para pescar ou ficar na costa por causa de uma tempestade ou ventania. No romance “O Momento da Verdade”, de Vladímir Bogomolov, o protagonista descreve essa longa espera: “Tivemos que esperar à beira-mar durante dias, talvez semanas, para que o tempo estivesse bom e sem bocejar. É como pescar: nunca se sabe quando algo vai morder [a isca].”
Com o tempo, essa expressão adquiriu uma conotação negativa, enfatizando que a pessoa não faz nada, como se esperasse algum sinal de vida do além.
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