Em Nikola-Lenivets.
APTodos os anos, todas as cidades e aldeias russas celebram a Máslenitsa, um feriado eslavo antigo de encerramento do inverno e saudação da primavera. O festival se estende por uma semana inteira (em 2021, entre 8 e 14 de março), durante a qual os russos fazem blinis e, no domingo, organizam eventos populares como a dança de roda khorovod, passeios de trenó e a queima de um espantalho. Acredita-se que, ao queimá-lo, as pessoas se livram de todas as coisas ruins que lhes aconteceram no ano anterior.
Em 2021, por ocasião da Máslenitsa, moradores de Iújno-Sakhalínsk (9.300 quilômetros a leste de Moscou) fizeram uma panqueca colossal, com 2,5 metros de diâmetro, segundo o site da prefeitura da cidade.
A panqueca pesava 15 kg e precisou de 30 litros de massa para ser feita. Depois de frita, ela foi cortada e distribuída entre o povo.
Em Vladivostok e outras cidades da Rússia, os homens escalaram postes da Máslenitsa para receber prêmios. Quem conseguiu o feito ganhou eletrodomésticos e outros utensílios.
Em Vladivostok.
Iúri Smitiuk/TASSEm Vladivostok.
Iúri Smitiuk/TASSEm Novossibírsk, os fãs da natação de inverno, vestindo roupas de praia correram de nadadeiras e esquis e, em seguida, organizaram uma disputa de natação em águas geladas. Além de trajes de banho, eles usavam tiaras do tipo “kokochnik” e chapéus “uchanka” com protetores de ouvido.
Em Novossibírsk.
Kirill Kukhmar/TASSEm Novossibirsk.
Kirill Kukhmar/TASSMoradores da região de Lipetsk (a 400 quilômetros de Moscou) queimaram um boneco da Covid-19 em vez do costumeiro espantalho para livrar a região da pandemia o mais rápido possível.
O maior espetáculo envolvendo um espantalho aconteceu em um parque de arte localizado na aldeia de Nikola-Lenivets, na região de Kaluga (a 200 quilômetros de Moscou). Em um show coreografado pelo artista moscovita Serguêi Pakhomov, o enorme castelo do Corona-Papão foi incendiado junto com as máscaras de covid e todos os outros atributos da vida na pandemia.
Kaluga.
Pável Bedniakov/SputnikDurante a cerimônia de queima, manteve-se o distanciamento social no parque, supervisionado por palhaços que dispersavam grandes multidões com gravetos.
"Agora, todo mundo está pensando sobre esta nova ‘peste', o coronavírus. Cientistas e médicos estão lutando para nos livrar desse contágio. E nós, pessoas comuns, também devemos ajudá-los como podemos. Por exemplo, queimando na Máslenitsa tudo o que há de ruim. No nosso caso, é um grande castelo pertencente ao Corona-Papão. Assim que o queimarmos, a doença começará a diminuir e todos ficarão saudáveis novamente", disse Nikolai Polisski, fundador do parque.
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