Brasileiros poderão estudar em universidade na Rússia em projeto pioneiro dos Brics

Vitaliy Ankov/Sputnik
Programa educacional conjunto no Extremo Oriente russo é o primeiro do grupo. Mais de 100 estudantes dos cinco países estudarão relações internacionais, medicina, cibersegurança, gerenciamento de projetos e pesquisas em biologia aquática.

Os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) abriramseu primeiro programa educacional conjunto (Brics Educational Internship Program), na Universidade Federal do Extremo Oriente da Rússia (UFEOR), segundo a agência de notícias russa Tass.

Mais de 100 cidadãos do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul poderão estudar as disciplinas consideradas mais relevantes para os países do Brics: relações internacionais, medicina, segurança cibernética, gerenciamento de projetos e pesquisa biológica aquática.

"Durante o primeiro semestre do ano, 70 estudantes internacionais provenientes do Brasil, China, Índia e África do Sul e 38 participantes do programa de Excelência Acadêmica e Educação Honrosa (AEHE), que tiverem comprovado alta capacidade de liderança e motivação para estudar serão treinados nas áreas mais relevantes para os países do Brics”, anunciou o porta-voz da Universidade Federal do Extremo Oriente da Rússia.

Os estudantes participarão de palestras, seminários, terão a oportunidade de discutir a agenda global atual e estudar a política externa russa e seu papel no Brics.

O treinamento será realizado pelos professores da UFEOR e cientistas convidados de outras universidades do mundo.

Hoje, quase 3,5 mil estudantes de 74 países já estão estudando na UFEOR, onde trabalham mais de 180 professores provernientes do Japão, Alemanha, França, Noruega, México, Egito, EUA, Austrália, Reino Unido e Peru.

A UFEOR foi criada por ordem de presidente Pútin como resultado da unificação das quatro principais universidades do Extremo Oriente russo.

LEIA TAMBÉM: Rússia facilita processo para estudantes estrangeiros que buscam emprego de meio período

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.

Leia mais

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies