O conselho administrativo do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento do Brics) aprovou cinco novos projetos de investimento no Brasil, na Rússia e na África do Sul que totalizam US$ 2,7 bilhões de dólares, segundo a assessoria da instituição financeira. O valor será injetado em três projetos no Brasil, um na Rússia e um na África do Sul.
O projeto russo prevê um empréstimo no valor de US$ 300 milhões para a maior operadora de rede móvel na Rússia, a MTS, e é destinado à expansão e ao desenvolvimento da rede de cobertura celular e serviços de nuvem.
O Brasil, por sua vez, receberá US$ 1 bilhão como apoio à economia nacional devido à pandemia do coronavírus. Este empréstimo soberano foi aprovado pelo banco em 7 de dezembro.
"O programa ajudará o governo federal brasileiro em seus esforços para salvar empregos e rendimentos e apoiará a recuperação econômica, facilitando o acesso a empréstimos para empresas pequenas e médias", lê-se no comunicado.
Empréstimo semelhante foi aprovado ao governo indiano em 11 de dezembro. "O programa ajudará a mitigar o impacto econômico adverso da pandemia de covid-19, facilitará a recuperação econômica nas zonas rurais e criará oportunidades de emprego para as classes baixas no campo, especialmente para trabalhadores migrantes que regressaram das zonas urbanas."
Brasil e Índia já receberam cerca de US$ 4 bilhões pelo programa de investimento do banco destinado a combater a crise gerada pela pandemia. O NBD também já forneceu US$ 1 bilhão de dólares à China e US$ 1 bilhão à África do Sul.
A carteira total de projetos aprovados pelo Novo Banco de Desenvolvimento do Brics já ultrapassou os US$ 25,4 bilhões, como declarou nesta quinta-feira (17) o presidente da instituição, Marcos Troyjo, durante a cerimônia de abertura da nova sede do NBD em Xangai.
Ele também relatou que o conselho administrativo do NBD já aprovou 72 projetos de infraestrutura, fontes de energia alternativas, sistema de transportes e proteção ambiental nos cinco países-membros do grupo.
O valor total de empréstimos destinados ao combate à crise gerada pela pandemia da covid-19 será de cerca de US$ 10 bilhões, completou Troyjo.
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