Brasil continua tentando recuperar espaço perdido no mercado russo, desta vez, com lácteos

Economia
VASSÍLI KRILOV
Exportação de laticínios poder ajudar a aumentar o volume de negócios entre os dois países, que enfraqueceu com a queda da importação de carne brasileira pela Rússia.

No próximo mês de setembro de 2019, durante o encontro dos ministros da Agricultura dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, china e África do Sul), o Brasil pretende voltar a discutir a possibilidade de exportar os produtos lácteos ao mercado russo, segundo a agência de notícias russa Tass.

"Todos os assuntos que serão tratados [no encontro dos ministros do Brics] são extremamente relevantes: a entrada dos laticínios brasileiros à Rússia, questões envolvendo frutas para Índia etc.", declarou o vice-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Orlando Leite Ribeiro à Tass.

Segundo o vice-ministro, o Brasil, durante sua presidência no Brics, já conseguiu chegar a um acordo preliminar sobre o documento final, que permitirá começar as negociações bilaterais.

De acordo com o Serviço Alfandegário Federal da Rússia, em 2018 o volume de negócios entre a Rússia e o Brasil diminuiu 3,6%, em comparação com o ano anterior, totalizando US$ 5 bilhões. A participação das exportações russas no comércio bilateral cresceu 27,2%, alcançando os US$ 2,6 bilhões, enquanto as exportações brasileiras caíram 22,8%, chegando a US$ 2,4 bilhões.

No primeiro trimestre de 2019, o volume de negócios entre Moscou e Brasília caiu 16,9%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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