O capital do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) está crescendo, e isto traz cada vez mais possibilidades de emitir empréstimos, segundo o vice-presidente do Banco, Vladímir Kazbekov.
“Hoje, temos 23 projetos no valor de US$ 5,7 bilhões. Creio que investiremos mais US$ 1,5 bilhão até o final do ano. Em 2019, pretendemos aumentar o pacote de projetos para US$ 7,5 bilhões”, disse Kazbekov à agência de notícias russa Tass.
“Até 2022 o capital [do NBD] deverá alcançar os US$ 44,5 bilhões, um volume significativo. Recebemos contribuições da Rússia e da China com antecedência”, disse.
Segundo Kazbekov, o banco tem planos de começar a emitir títulos em moedas da Rússia, África do Sul, Brasil e Índia, mas os prazos e os volumes de empréstimos permanecem desconhecidos.
“Já trabalhamos há muito tempo com yuans, uma vez que as agências de classificação chinesas avaliam altamente as possibilidade do nosso banco. Em breve, começaremos a emitir título em rands sul-africanos, mas a situação com os outros países do grupo é menos transparente”, disse.
“Prendemos entrar no mercado brasileiro em 2019 ou depois”, completou.
O Novo Banco de Desenvolvimento foi criado pelos países do Brics para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países-membros e outros Estados emergentes. Por isso, a instituição também é vista como uma alternativa para o Banco Mundial e para o FMI (Fundo Monetário Internacional).
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