BERD melhora previsão do PIB russo

Segundo o documento, o crescimento econômico será apoiado pela recuperação dos preços do petróleo.

Segundo o documento, o crescimento econômico será apoiado pela recuperação dos preços do petróleo.

Moskva Agency
Crescimento de principal indicador econômico é influenciado por queda da inflação no país.

O BERD (Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento) melhorou a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da Federação Russa em 2017 de 1,2% para 1,8%. Em 2018, de acordo com a previsão, a economia russa crescerá 1,7%. 

Os economistas do BERD afirmam que, após o declínio do PIB na Rússia em 2016, de 0,2%, a economia do país voltou a crescer neste ano.

"O crescimento econômico da Rússia em 2017 será de 1,8% e permanecerá aproximadamente no mesmo nível (1,7%) em 2018", lê-se na previsão macroeconômica do BERD.

Segundo o documento, o crescimento econômico será apoiado pela recuperação dos preços do petróleo, crescimento da demanda interna, dinâmica positiva na indústria, baixa inflação e boa colheita.

Em outubro de 2017, a inflação anual na Rússia diminuiu de 3% para 2,7%, segundo o Rosstat (Serviço Federal de Estatísticas da Rússia). 

Entre janeiro e outubro, os preços ao consumidor subiram 1,9% e, em outubro, a inflação foi de 0,2%, ou seja, um mínimo histórico.  

No entanto, os economistas do BERD observam que a atividade de investimento na Rússia é limitada pela incerteza econômica e tensão no setor financeiro. 

"Sem reformas significativas, o crescimento anual do PIB a longo prazo não excederá entre 1% e 2%, devido à baixa atividade de investimento, capacidade de produção obsoleta e diversos fatores estruturais internos, como a demografia fraca e infraestrutura desatualizada", lê-se na previsão, que também indica que a tensão geopolítica e as sanções financeiras continuam a afetar o desenvolvimento da economia russa.

A previsão anterior do BERD foi publicada em maio de 2017. Segundo ela, o crescimento da economia russa seria de 1,2% em 2017 e de 1,4% em 2018.

Os riscos principais apontados pela previsão anterior também foram a falta de reformas do ambiente empresarial, o fraco apoio ao investimento, a tensão geopolítica e as sanções financeiras contra a Rússia.

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