Os vigaristas Trus, Byvaly e Balbes planejam roubar uma base comercial. Os bandidos até dão um nome ao caso: ‘Operação Y’. Tudo tem que funcionar como um relógio: primeiro, precisam distrair a vovó-guarda e colocá-la para dormir com a ajuda de um pouco de éter; em seguida, devem abrir as fechaduras e roubar a mercadoria. Mas um participante inesperado aparece — em vez da avó, seu estudante-inquilino Shurik comparece para vigia noturna.
A comédia do diretor soviético Leonid Gaidai ainda não perdeu o seu encanto. É impossível não rir das piadas: há o “treinamento” de intrusos em gatos de cerâmica e a bebida alcoólica de chama azul. O longa é uma combinação perfeita de gêneros — em suma, uma comédia de assalto em ritmo acelerado.
Miátchikov, um investigador do Ministério Público, está preocupado com a iminente aposentadoria. É então que seu amigo, o engenheiro Vorobiov, apresenta o plano perfeito: roubar uma pintura de Rembrandt do museu e então “encontrá-la” de modo triunfante. Mas tudo dá errado: ninguém se importa com o desaparecimento do quadro, pois os zeladores do museu têm certeza de que a obra foi para restauração após lerem o bilhete deixado pelos “ladrões”. Eles recorrem então a um plano ‘B’: roubar o colecionador. Mesmo aqui, os infelizes criminosos terão uma surpresa desagradável.
A comédia lírica de Eldar Riazanov nos lembra que a vida não acaba com a aposentadoria e, paralelamente, parodia as clássicas reviravoltas do detetive. Uma excelente opção para ver o gênero batido de uma nova forma!
Amigos de uma cidade do interior decidem fazer um dinheiro extra e dar uma chacoalhada no dia a dia. Eles se comprometem a encenar o assalto a um passador de drogas, tão falso quanto os heróis. Eles acabam sendo “gângsteres” medianos, embora sejam muito diligentes. Só tem um problema: o “aviãozinho” é filho de um gênio do crime local, que desconhece o acordo.
À primeira vista, ‘Tudo de uma vez’ parece copiar os filmes de Guy Ritchie, mas, depois, o filme de Roman Karimov se transforma em um drama forte com final inesperado, que com certeza vale uma hora e meia do seu tempo.
Os gerentes estão à beira de um colapso nervoso: ao saber que o patrão vai cortar os salários em 50% e cancelar o seguro, três funcionários discretos decidem roubá-lo. É claro que jamais seguraram nada mais pesado do que um copo de café nas mãos, mas tentam ao máximo se retratar como sequestradores durões. O único problema é que o dinheiro que acabam roubando não pertence de forma alguma ao patrão.
Esta comédia sobre o roubo de um chefe arrogante se esforça ao máximo para se assemelhar a Hollywood, mas o humor levemente “rústico” ainda lhe confere um charme único.
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