Nesta quinta-feira (6), russos espalhados pelo mundo celebram o 225º aniversário do nascimento de Aleksandr Púchkin. No exterior, o poeta costuma ser ofuscado pelos grandes romancistas Tolstói e Dostoiévski. No entanto, os russos se referem a Púchkin como, literalmente, “nosso tudo”!
Mas, afinal, o que há de tão bom nele?
Entre os feitos de Púchkin, ele é considerado o criador da linguagem literária russa moderna — aquela que usamos hoje em dia. Isso porque ele foi o primeiro a combinar harmoniosamente o alto estilo das odes do século 18 com o vernáculo comum, apimentando-o com toques do francês e do inglês.
Além disso, Púchkin era um mestre em uma ampla variedade de gêneros. Durante os seus 37 anos de vida, escreveu mais de 700 poemas, um romance inteiro em versos (‘Eugênio Onêguin’, uma enciclopédia da vida russa), diversas peças de teatro, prosa realista, novelas, contos, contos de fadas, diários de viagem e mais. Muitas de suas obras tornaram-se textos fundamentais em seus gêneros.
Se não fosse o bastante, todos os grandes escritores russos admiravam Púchkin. Eis o que Dostoiévski costumava dizer: “Nunca houve um poeta com uma simpatia universal como a de Púchkin. E não é apenas a sua simpatia, mas a sua incrível profundidade, a reencarnação do seu espírito no espírito de nações estrangeiras. É uma reencarnação quase perfeita”.
Por último, mas não menos importante, os poemas atemporais de Aleksandr Púchkin são apreciados por todos os russos porque não há um único tema que não se encontre em suas obras.
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