Um total de 209 críticos de 43 países compilaram uma nova lista de filmes obrigatórios – ou melhor, dos 100 melhores filmes de língua não inglesa dos últimos tempos. A lista, encabeçada por “Os Sete Samurais”, do diretor japonês Akira Kurosawa, inclui também grandes obras-primas produzidas na URSS.
O Espelho (1974), de Andrêi Tarkóvski
Número 20 na lista da BBC
Este filme, que figura no top 20 do ranking da BBC, é indiscutivelmente a principal obra de Tarkóvski. As memórias fragmentadas do poeta Aleksêi à beira da morte, constituem esse assombroso devaneio autobiográfico, entrelaçado por poemas do pai de Tarkóvski, Arsêni, um respeitado escritor da época soviética.
O Encouraçado Potemkin (1925), de Serguêi Eisenstein
Número 24 na lista da BBC
Este icônico filme soviético do início de 1925 marca o 20º aniversário da primeira revolução russa. Marinheiros da frota do Mar Negro protestam contra os comandantes depois de os cozinheiros do navio tentarem alimentá-los com carne estragada.
Andrei Rublev (1966), de Andrêi Tarkóvski
Número 40 na lista da BBC
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Andrei Rublev é um filme episódico que retrata oito momentos da vida de Rublev, um pintor de ícones russo do século 15.
Stalker (1979), de Andrêi Tarkóvski
Número 40 na lista da BBC
Outra obra de Tarkóvski, esse longa é baseado no romance “Piquenique à beira da estrada”, dos irmãos Strugatski. Em um mundo fictício, o protagonista – Stalker – ganha dinheiro conduzindo turnês ilegais no reduto pós-apocalíptico chamado Zona (microcosmo de nosso próprio mundo).
Solaris (1972), de Andrêi Tarkóvski
Número 57 na lista da BBC
Esta é a história de um cientista enviado para investigar acontecimentos misteriosos em uma estação espacial em órbita do planeta Solaris. Ao chegar, ele passar por eventos inusitados, incluindo transes oníricas onde vê sua ex-esposa falecida há anos.
Vá e Veja (1985), de Elem Klimov
Número 59 na lista da BBC
Uma trágica história da Segunda Guerra Mundial sobre um menino que testemunha assassinatos nazistas e, subsequentemente, transforma-se de um adolescente alegre em um homem de cabelos grisalhos. Como o protagonista, Klimov testemunhou os horrores da guerra, incluindo a Batalha de Stalingrado, onde cresceu.
Um Homem Com uma Câmera (1929), de Dziga Vertov
Número 73 na lista da BBC
Este documentário mudo é um manifesto da arte cinematográfica. Nele é usada uma variedade desconcertante de técnicas cinematográficas, como imagens congeladas, “jump cuts” (transições bruscas) e ângulos holandeses, entre outras. O filme retrata o turbilhão de impressões ao longo de um dia em uma cidade soviética.
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