Em 1919, os bolcheviques converteram o Tatiana em um porta-hidroaviões para áreas fluviais. Durante a Guerra Polaco-Soviética, foi apreendido pelo Exército polonês. Os poloneses passaram a usá-lo no transporte militar, mas se viram obrigados a afundá-lo em 25 de julho de 1920, durante a retirada.
Os russos recuperaram o navio e o devolveram a serviço, mas também tiveram que afundá-lo durante sua retirada. Em 1921, ele voltou mais uma vez à superfície. Após reforma, ingressou na Marinha polonesa como navio Almirante Serpinek — um corsário polonês do século 16, Mateusz Serpinek.
Em 17 de setembro de 1939, quando o Exército Vermelho cruzava em direção ao leste da Polônia, o navio foi afundado por sua tripulação. Mas os russos o ressuscitaram de novo — e ele foi relançado ao mar sob o nome de Pripyat na flotilha naval de Pinsk.
Em setembro de 1941, o Exército Vermelho, ao retirar-se de Kiev, explodiu o Pripyat e o afundou. Três anos depois, a malfadada embarcação ressurgiu do fundo, mas, desta vez, apenas para virar sucata.
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