Centro meteorológico espacial russo-chinês é inaugurado em Beijing

Pixabay
Clima espacial afeta sistemas de alta tecnologia, satélites, voos e até saúde humana. Objetivo é aumentar a troca entre países e fornecer previsões mais precisas.

Um centro meteorológico espacial global, fruto de um consórcio russo-chinês e que funcionará sob a supervisão conjunta de organizações dos dois países, foi recentemente inaugurado na capital da China, Beijing.

“Esperamos que ambas as partes aprofundem sua cooperação no compartilhamento de dados, integração de produtos e validação de previsões para fornecer produtos meteorológicos espaciais mais precisos e práticos para a aviação civil no mundo inteiro”, disse Yu Zhutsun, vice-diretor do Escritório Meteorológico Nacional da China.

Segundo enfatizou Liu Ersue, vice-diretor da Direção Geral de Aviação Civil da China, é preciso aperfeiçoar continuamente a capacidade de previsão do tempo espacial e a qualidade dos serviços oferecidos para garantir a proteção dos interesses nacionais e o desenvolvimento da indústria.

O clima espacial afeta os sistemas de alta tecnologia, incluindo o movimento de satélites, a segurança de voos, as comunicações da aviação e a confiabilidade da eletrônica da aviação, bem como a saúde humana.

O Centro de Meteorologia Espacial funcionará sob a supervisão conjunta da Agência Meteorológica da China, da Administração de Aviação Civil da China e do Serviço Federal de Monitoramento Hidrometeorológico e Ambiental da Federação Russa (Rochidromet).

O Escritório Meteorológico Nacional da China começou a conduzir vários testes de clima espacial no final da década de 1990. Em 2002, as autoridades chinesas aprovaram o estabelecimento de um centro nacional de monitoramento de clima espacial. Em 2018, a China e a Rússia apresentaram uma solicitação conjunta para estabelecer um centro regional de meteorologia espacial e, em 2020, o consórcio russo-chinês se tornou o quarto centro de informações meteorológicas espaciais do mundo.

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