A Índia está prestes a lançar a produção licenciada de fuzis de assalto russos Kalashnikov AK-203. A linha de produção será montada em uma fábrica perto da cidade de Korva.
O chefe do Estado-Maior do Exército das Forças Armadas da Índia, general Manoj Naravane, declarou que as negociações com o consórcio Kalashnikov estão quase concluídas, e o acordo relativo à produção de fuzis de assalto russos em território indiano será assinado no futuro próximo.
A parte russa confirmou que a produção licenciada de fuzis de assalto AK-203 está na fase final de implementação. “Todas as questões técnicas e comerciais já foram acordadas”, disse uma fonte do consórcio Kalashnikov que não quis ser identificada.
Segundo o acordo, a Índia poderá produzir até 671.427 fuzis de assalto AK-203.
De acordo com o jornal “The Economic Times of India”, o custo de um AK-203 produzido na Índia sob licença será de 70 mil rúpias indianas (equivalente a cerca de US$ 958), ou seja, significativamente mais barato que os fuzis de assalto fabricados nos Estados Unidos adquiridos pela Índia (que saem por cerca de US$ 1.218 por arma).
O que se sabe sobre o AK-203?
O AK-203 é um fuzil de assalto de calibre 7,62 x 39 mm criado especialmente para os militares indianos.
A arma tem uma série de melhorias ergonômicas em comparação com as versões anteriores do AK que são necessárias para as condições de guerra modernas.
Entre elas, estão o novo punho ergonômico, coronha dobrável à esquerda e retrátil, a possibilidade de instalar de sistemas de mira modernos e acessórios, como, por exemplo, miras óticas, optoeletrônicas, térmicas ou colimadoras.
Os militares indianos poderão montar iluminadores infravermelhos para usá-los junto com dispositivos de visão noturna ou miras a laser nos trilhos Picatinny.
O cano recebeu um supressor de chamas modernizado e pode ser equipado com silenciadores táticos de liberação rápida.
Graças à nova coronha, o fuzil pode ser equipado com um lançador de granadas sob o cano ou usado em combate corpo a corpo com uma baioneta.
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