O governo russo anunciou que reflutuará todos os seus submarinos nucleares afundados. Para tanto, diversas instituições científicas já estão elaborando soluções técnicas, segundo o jornal estatal Rossiyskaya Gazeta e o portal especializado Flot.com.
O primeiro do projeto a emergir será o submarino nuclear K-27, que sofreu uma avaria no reator e afundou perto do arquipélago de Nova Zembla.
O submarino entrou em funcionamento em 1963. Em maio de 1968, quando estava no Mar de Barents, ele sofreu um acidente nuclear. Um dos membros da tripulação morreu a bordo e outros oito, no hospital, devido às altas doses de radiação.
Em abril de 1980, decidiu-se isolar o reator nuclear e afundar o submarino no Mar de Kara, no litoral nordeste do arquipélago de Nova Zembla.
O submarino está localizado a uma profundidade de 75 metros. Segundo o jornal Rossiyskaya Gazeta, a operação deverá começar na primeira metade da década de 2020.
O governo já alocou uma parte dos fundos para a construção de um navio especializado para as operações de salvamento do navios afundados
Caso os especialistas consigam emergir o K-27 com êxito, o mesmo método será utilizado para reflutuar o submarino Komsomolets, que se encontra no fundo do mar da Noruega.
A ideia é retirar submarinos dos locais e, depois, armazenar os resíduos nucleares. Mas nenhuma informação específica quanto a esse aspecto do resgate dos equipamentos foi divulgada ainda.
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