10 armas soviéticas que ajudaram a consolidar a Revolução Cubana

Ciência e Tecnologia
JAKOB OREKHOV
Durante a segunda etapa do processo revolucionário em Cuba (1960 e 1961), o país caribenho recebeu equipamento soviético que permitiu a vitória de Castro e seu povo durante a invasão da Baía dos Porcos.

T-34

Os primeiros modelos deste lendário tanque chegaram à ilha em outubro de 1960 a bordo do cargueiro Iliá Mietrikhov. Quinze T-34 participaram diretamente dos confrontos contra os mercenários que tentavam estabelecer uma cabeça de ponte (posição provisória em território inimigo) na praia Girón.

O confronto aconteceu em 15 de junho de 1961.

Rifle Mosin-Nagant 1891/30

A URSS enviou para Cuba vários lotes deste fuzil com calibre 7,62×54 mm nos primeiros momentos da Revolução. Embora na década de 1960 tenha começado a ser substituído por armas automáticas, ainda era um excelente rifle.

AK-47

Apenas algumas unidades foram inicialmente exportadas para a ilha caribenha. No entanto, esta arma foi a melhor que chegou às mãos cubanas, pois era realmente moderna, resistente e muito confiável, mesmo em condições desfavoráveis. Mais tarde, acabou se tornando arma regular da infantaria cubana. 

Metralhadora PPSh-41

Arma lendária da Segunda Guerra Mundial, tornou-se um símbolo soviético da vitória sobre a Alemanha nazista. Também foi usada por milicianos cubanos.

Morteiro pesado M-43 (de 120 mm)

Conhecido como ‘Samovar”, sua vida útil durou desde a Segunda Guerra Mundial até o final dos anos 1980, com participação no arsenal cubano. 

Morteiro 82-PM-41 (de 82 mm)

O M-41, ou Modelo de 1941, foi criado como um morteiro para batalhões de infantaria. Como pressuposto pelo nome, teve produção iniciada em 1941.

Obus M1938, ou M-30 (de 122 m)

Esta arma, que entrou em ação pela primeira vez na Segunda Guerra Mundial, foi fabricada na União Soviética entre 1939 e 1955.

Obus BS-3 M1944 (de 100 mm)

Projetado na URSS, foi um canhão antitanque e de artilharia usado com sucesso durante os últimos confrontos da Segunda Guerra Mundial, permanecendo em serviço no Exército Vermelho até os anos 1950. Alguns países continuam a operá-lo.

Obus M1937 (de 152 mm)

Foi produzido na URSS de 1937 a 1946. Esteve em ação na Segunda Guerra Mundial e entrou em combate em diversos conflitos durante a segunda metade do século 20.

Canhão antiaéreo M1939 (de 37mm)

O M1939 foi desenvolvido na década de 1930 e usado durante a Segunda Guerra Mundial. Durante a Revolução Cubana, foi aplicado com sucesso em toda a frente oriental contra bombardeiros e outros alvos de baixa e média altitude.

Em 15 de abril de 1961, algumas dessas baterias defenderam as bases aéreas de San Antonio dos Baños, Ciudad Libertad e o aeroporto civil de Santiago de Cuba, dos bombardeios A-26 da CIA. Em Girón fizeram a mesma coisa, derrubando alguns aparatos inimigos.