"Admiral Makarov", fragata do projeto 11356.
Vitaly V. KuzminNo final de novembro, a Rússia e a Índia assinaram um contrato de US$ 950 milhões para o fornecimento de fragatas do projeto 11356 às Forças Armadas da Índia. Segundo o fabricante das fragatas, as primeiras embarcações serão entregues à frota da Índia nos próximos três anos.
As fragatas do projeto 11356 são quase invisíveis para sistemas de radar e de reconhecimento acústico. Elas podem ser colocadas em uso em áreas distantes do continente e atingir velocidades de até 30 nós, bastante alta para um navio com deslocamento de 4 mil toneladas, comprimento de 125 metros e largura de 15,2 metros.
A fragata pode viajar até 5 mil milhas náuticas sem reabastecimento e é equipada com o sistema de radares “Fregat-M2EM”.
Além disso, o navio tem diversos complexos de controle de fogo e supervisiona todos os sistemas de armas antiaéreos e de artilharia a bordo. Entre eles, está a instalação de artilharia A-190 com munições de calibre de 100 mm, que podem perfurar blindagens de aço, e dois AK-630 com canhões de calibre de 30 mm.
Para combater submarinos, as fragatas foram equipadas com dois torpedos de 533 mm e um lançador de bombas RBU-6000.
Na popa do navio há também uma plataforma de desembarque para helicópteros militares e de transporte Ka-27 e Ka-31.
A arma mais importante do navio, porém, é o lançador 3S14 que pode lançar os mais modernos mísseis russos, de modelo Kalibr.
Kalibr
Estes mísseis de cruzeiro são considerados a base do escudo de mísseis russo. Todos os novos navios e submarinos russos são equipados com os mísseis deste tipo.
Com 8 metros de comprimento e 2 toneladas, esses grandes mísseis alcançam 3.000 km/h e são três vezes mais rápidos que a velocidade do som.
Porém, segundo uma fonte no complexo militar-industrial, as versões para exportação terão limite de 300 km de alcance.
Cada míssil poderá ser equipado com ogivas cujo poder explosivo é equiparável ao de uma arma nuclear.
Os mísseis de alta precisão podem destruir alvos enormes sem subsequente contaminação radioativa, o que permite a entrada no local da explosão logo após o ataque.
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