O primeiro avião supersônico de passageiros do mundo foi montado perto da Universidade Técnica de Kazan (ex-Instituto de Aviação Kazan) e será transformado em um museu até o final do ano – 50 anos após o primeiro voo do Tupolev-144.
Antes de ser restaurado, passou 30 anos no parque de uma fábrica de aviões. Agora, ele foi equipado com um sistema especial de iluminação: possui várias configurações que simulam nuvens ou céus limpos para simular o voo do avião.
O reitor da universidade está no comando do projeto de transformar a aeronave em um museu interativo.
Os visitantes do museu poderão também operar alguns dos controles da cabine.
“As crianças vão entrar pela cauda do avião, observar todas as exposições interativas, passar algum tempo na cabine do piloto”, diz o reitor da universidade.
O Tu-144 é apenas um dos dois aviões supersônicos de passageiros do mundo; o outro é o malfadado franco-britânico Concorde. O russo podia voar a mais de 2.000 km/h e fez seu primeiro voo dois meses antes de seu análogo europeu.
No entanto, foi quase uma década depois que começou a voar comercialmente, em 1977. Até então, o Concorde já estava em serviço há dois anos. O Tu-144 fez apenas 55 voos com passageiros, pois os custos de manutenção do avião eram muito altos.
Um ano depois, em 1978, o avião parou de voar e começou a ser usado para transportar carga. Eventualmente, foi completamente descomissionado e usado para o programa espacial soviético, e depois pela NASA.
Curtiu? Então leia também “A União Soviética e a morte dos aviões supersônicos comerciais”.
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