Satélites inoperantes e restos de foguetes são tipos de lixo mais comuns na órbita
NasaApesar de a quantidade de lixo espacial acumulado na órbita próxima à Terra ter aumentado desde o ano passado, a Rússia foi o único país capaz de reduzir a sua cota de detritos, revelou um relatório da Nasa divulgado na sexta-feira (15).
De acordo com os dados de especialistas em balística, no último dia 6 de abril, havia em órbita 17.385 objetos produzidos pelo homem. Desse montante, 4.041 são satélites, tanto operacionais como obsoletos, e 13.344, restos de foguetes, unidades de aceleração e fragmentos em geral.
Em abril do ano passado, existiam 16.926 objetos em órbita perto da Terra. Desde então, o agrupamento internacional ganhou 130 satélites e 325 objetos considerados lixo espacial.
Ainda segundo o relatório da Nasa, o descarte de lixo espacial da Rússia na órbita próxima ao planeta diminuiu, enquanto a porcentagem de detritos de outros países cresceu.
Atualmente, 6.276 objetos espaciais são atribuídos à Rússia, contra os 6.312 há um ano. Ao longo do período, o agrupamento orbital russo foi reabastecido com 6 satélites, mas houve queda de 42 objetos inoperantes.
Paralelamente, o número de objetos espaciais dos Estados Unidos aumentou de 5.142 para 5.483 (sendo 303 detritos), e o da China cresceu de 3.716 para 3.791 objetos espaciais.
Recentemente, representantes do Brasil e da Rússia acertaram uma cooperação para rastrear lixo espacial, com a implantação de um sistema optoeletrônico russo no Observatório do Pico dos Dias, em Minas Gerais.
Os dados coletados, que começarão a ser transmitidos a Moscou até o fim do ano, também ficarão disponíveis para os cientistas brasileiros.
Publicado originalmente pela agência Tass
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