Igrejas Russas na América Latina: República Dominicana

Igreja Ortodoxa Russa no Exterior
Este país caribenho possui dois templos ortodoxos russos. O primeiro surgiu em 2008 e a segundo foi consagrado há apenas quatro anos. Abaixo, nós contamos a história deles.

1. Igreja da Nossa Senhora de Kazan (Puerto Plata), 2008

Em 2004, antes do surgimento da primeira igreja ortodoxa na República Dominicana, o futuro Patriarca de Moscou e de toda a Rússia Kirill visitou os cristãos ortodoxos que viviam no país, realizou uma oração e expressou sua esperança de que uma paróquia aparecesse ali com missas regulares.

Quatro anos depois, a Igreja Ortodoxa Russa no Exterior abriu uma igreja em homenagem a Nossa Senhora de Kazan na cidade de Puerto Plata.

Com o tempo, formaram-se comunidades ortodoxas em seis cidades do país — dois anos após a abertura da Igreja de Kazan, surgiu a paróquia dos Serafim de Sarov em Bávaro, e depois as paróquias missionárias em Jamao, Sosúa, Las Terrenas e Santo Domingo.

O Centro Ortodoxo Russo-Dominicano para Ciência e Cultura funciona na Igreja de Nossa Senhora de Kazan. Ali os dominicanos têm a possibilidade de aprender russo, o que os ajuda a encontrar trabalho como guias turísticos. Além da língua russa, eles recebem a benção na Ortodoxia.

Até 2010, esta era a única igreja ortodoxa russa na República Dominicana.

2. Igreja de São Serafim de Sarov (Bávaro), 2020

O segundo templo russo no país, dedicado a São Serafim de Sarov, foi consagrado em Bávaro, uma área turística em Punta Cana, no ano de 2020.

O padre Rafael Martínez González, que é superior da Igreja de Nossa Senhora de Kazan, assumiu a posição também no novo templo. O padre dominicano converteu-se à ortodoxia em Odessa, onde estudou no Instituto Politécnico a partir de 1976. Na sequência, González estudou na Universidade Eletrotécnica de São Petersburgo, onde veio a se formar em 1984.

Atualmente, parte significativa da congregação na República Dominicana é formada por falantes da língua russa da ex-URSS. Além de russos, ortodoxos sérvios, gregos, romenos, búlgaros e cidadãos do Canadá frequentam o local.

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