Foguete transportador Soyuz-2.1b sendo instalado na base de lançamento do Cosmódromo de Vostochny.
Natália Berejnaia/Roscosmos Media/TASSA ilha de Sacalina é a primeira na Rússia a ver o nascer do sol. Os russos dizem que aqui começa o dia de trabalho no país. A região é famosa por sua vida selvagem intocada, faróis, baleias e leões-marinhos.
Os fãs do turismo industrial também adoram essa região, que tem muitas fábricas de indústria pesqueira, mas o principal interesse são os complexos de processamento de petróleo e do gás. Nas margens da baía Aniva, que nunca congela, foi construída a primeira usina de gás natural liquefeito da Rússia, o projeto Sakhalin-2. Aqui, no complexo de Prigorodnoie, foram instaladas as primeiras plataformas offshore russas de produção de petróleo e gás. A partir daqui, o GNL é distribuído para o mercado mundial. A propósito, as excursões com hora marcada são gratuitas. Veja mais informações neste link.
O principal desafio é chegar a essa ilha distante.
A região de Amur, na Rússia oriental, é rica em locais para os amantes de turismo industrial. Lá é possível explorar a indústria de mineração de ouro; por exemplo, a empresa mais antiga da região, Priisk Solovióvski, que oferece excursões para turistas; ou também observar o cultivo de soja; visitar três usinas hidroelétricas e conhecer a ferrovia Baikal-Amur, uma das linhas ferroviárias mais longas do mundo, que está completando 50 anos em 2024.
Mas o principal atrativo local é o cosmódromo mais jovem do mundo, o Vostochny. A sua localização não foi escolhida por acaso. A região de Amur apresenta baixa atividade sísmica, boas condições climáticas e alta estabilidade atmosférica. Na região há muitos campos vazios e seguros para a queda de foguetes lançados, além de poderem entrar em duas órbitas ao mesmo tempo — geoestacionária (paralela ao Equador) e polar (em um ângulo de 90° em relação ao Equador). Na época soviética, era aqui que se estudavam os movimentos dos polos geográficos.
Os turistas podem conhecer a plataforma de lançamento e o complexo técnico do cosmódromo, com suas diversas subestações, comunicações e unidades de reabastecimento. A lista de agências de viagens que organizam viagens para o Vostochny pode ser encontrada aqui.
A cidade de Magnitogorsk, nos montes Urais, na região de Tcheliabinsk, é chamada de “coração de aço” da Rússia. O primeiro ferro fundido no alto-forno da Siderúrgica de Magnitogorsk (MMK, na sigla em russo) foi produzido aqui em 1932. Nesta siderúrgica, o minério de ferro é transformado em aço para carros, quebra-gelos, eletrodomésticos e moedas.
As excursões pela famosa MMK oferecem rotas espetaculares com altos-fornos e respingos de metal em chamas. Veja mais informações aqui.
A bacia carbonífera de Kuznetsk, na região de Kuzbass, no sul da Sibéria ocidental, é uma das maiores jazidas de carvão do mundo. A primeira expedição para estudar e desenvolver os depósitos da região foi realizada no início do século 18, durante o reinado do primeiro imperador russo Pedro 1º.
Hoje, a mina de carvão Kedrôvski é uma empresa de mineração projetada para desenvolver depósitos de carvão a céu aberto. Os turistas podem descer na mina, tirar uma selfie em frente dos “horizontes” de carvão e subir em um caminhão BELAZ de 220 toneladas, que transportou mais de 8 milhões de metros cúbicos de maciço rochoso.
A maioria dos turistas visita a Crimeia para passar férias nas praias e conhecer antigas adegas. Mas também há produções inusitadas na região. Por exemplo, uma fazenda de caracóis. Foi aberta pelos moradores locais e logo se tornou a meca do gastroturismo na península. Durante o passeio pela fazenda pode-se ver terrários para criação de caracóis, aprender curiosidades sobre esse animais, e comer caracóis preparados segundo a receita local, diferente da clássica francesa, “preservando as vitaminas e micronutrientes benéficos destes moluscos”. Leia mais detalhes aqui.
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