Um museu curioso na cidade de Iaroslavl está impressionando o público por sua maquete do "Anel de Ouro" da Rússia. Todas as cidades ao longo da rota turística estão representadas ali.
Na vida real, levaria pelo menos uma semana para fazer a rota, mas é possível explorar a maquete em apenas uma hora.
A maquete não apenas retrata as principais atrações e igrejas antigas, mas também recria a vida e a atmosfera das cidades.
Um caminhão corre para entregar materiais em canteiros de obras, enquanto os trens chegam à estação (estritamente dentro do horário); as crianças se divertem no carrossel do parque e há até um incêndio em uma casa de madeira típica russa, a “izbá”, que os bombeiros tentam apagar.
Ao longo de toda a maquete, os criadores deixam muitos detalhes interessantes que são muito fascinantes de se ver (tem até Putin montado em um urso pela floresta, como no popular meme da internet!).
Aliás, nos 84 metros quadrados da maquete, há um total de 5.163 pequenos habitantes. E todo mundo tem sua própria vida, seus próprios problemas – uma pessoa conserta a bicicleta, outra sofre um acidente, outra ainda vai a um rali...
A maquete retrata as principais cidades do “Anel de Ouro”: Iaroslavl, Kostroma, Uglitch, Ivanovo, Rostov Veliki, Pereslavl-Zalesski, Sêrguiev Possad, Vladimir e Suzdal. Mas também cidades que oficialmente estão além do anel, mas inextricavelmente ligadas a ele por seu passado cultural e histórico: Ribinsk, Chuia, Palekh, Tutaev etc.
Enquanto é inverno em Kostroma (onde nasceu a lendária ajudante do Papai Noel, “Snegúrotchka”) e as pessoas esquiam, em Iaroslavl é verão e torcedores lotam o estádio Arena-2000.
Os criadores também zombam de estereótipos que cercam Ivanovo, apelidada de “Cidade das Noivas” - e é possível ver ali noivas em vestidos brancos perseguindo um noivo em uma ruazinha.
Cada atração tem seu próprio som - seja o barulho da água na usina hidrelétrica de Uglitch ou o toque do sino da Lavra da Trindade de São Sérgio, em Sêrguiev Possad.
A cada dez minutos a noite cai, mas a vida continua fervendo. As luzes se acendem nas ruas e nas janelas das casas. Em determinado ponto, podem-se ver fogos de artifício, enquanto carrinhos iluminam a estrada com seus faróis.
“As tarefas mais difíceis foram calcular o raio de giro das ferrovias, posicionar corretamente os componentes eletrônicos, projetar rotas de automóveis e montar todos os mecanismos necessários”, conta Andrei Nazarov, autor do projeto.
Cento e quarenta e sete artistas, engenheiros e engenheiros de som trabalharam durante dois anos na maquete. E ainda é possível ver o estúdio deles (ou fazer uma visita guiada) e observá-los consertando coisas, testando trens e preparando novas peças, prédios e histórias.
Mais informações sobre a exposição no site do museu.
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