A Rússia ocupa uma grande parte da Eurásia e seus pontos extremos estão localizados sobretudo em locais desabitados. No leste e no norte existem, além das localizações continentais, também ilhas, e cada uma coincide com os pontos extremos da Eurásia.
Costa rochosa alta que mergulha abruptamente, ventos que de derrubar e à frente — as águas furiosas do gelado Estreito de Bering. Com tempo claro (o que Tchukotka raramente presencia), pode-se ver o Alasca a partir dali.
O Cabo Dejniov recebeu esse nome em homenagem ao pioneiro cossaco Semion Dejniov, que chegou a este lugar em meados do século 17 (assim como muitas outras terras no Extremo Oriente).
Ainda hoje, uma viagem ao Cabo Dejniov é uma jornada extrema, para a qual é preciso preparação e treinamento, tanto físico como psicológico. O local habitado mais próximo é a vila oriental de Uelen, a 10-15 quilômetros de distância através da tundra (sem estradas, é claro).
No entanto, várias centenas de turistas visitam anualmente o local, acompanhados por experientes guias locais.
Você sabia que a Rússia e os EUA estão separadas por apenas quatro quilômetros? Embora esses países estejam situados em continentes diferentes, eles têm uma fronteira comum que fica entre as Ilhas Diomedes, bem no meio do Estreito de Bering.
Ambos estão a 35 quilômetros de Alasca continental; e as duas ilhas estão separadas por apenas 3.750 metros. A Linha Internacional da Data também atravessa este ponto.
A Ilha de Ratmanov (ou Ilha Diomedes Maior) é o ponto insular mais oriental da Rússia e abriga uma base de guardas de fronteira russos.
Assim como o Cabo Dejniov, esta ilha também está sob a autoridade da Região Autônoma de Tchukotka.
Nomeado assim em homenagem ao navegador do século 18 Semion Tcheliuskin, este cabo está localizado bem ao norte da Península de Taimir (na região de Krasnoiarsk). Com sua tripulação, Tcheliuskin chegou a este ponto em 1742 e inicialmente o chamou de Cabo Leste-Norte. Foi somente em 1878 que a Sociedade Geográfica Russa o renomeou em homenagem ao explorador, após a conclusão dos primeiros mapas de Taimir. Mas o cabo só foi reconhecido como o ponto mais setentrional do continente em 1919, quando cientistas puderam fazer medições precisas.
Uma estação de pesquisa polar opera no Cabo Tcheliuskin desde 1932, onde até oito pessoas passam o inverno. Os cientistas observam e estudam as luzes da aurora boreal, precipitação atmosférica, solo etc. Além disso, essa estação de pesquisa abriga o aeródromo mais ao norte da Eurásia.
Na realidade, o ponto mais setentrional da Rússia situa-se a 450 metros deste cabo, porém ainda não tem nome. O cabo está localizado na Ilha Rudolf, no Oceano Ártico, e faz parte do arquipélago Terra de Francisco José (oficialmente faz parte da região de Arkhanguelsk). O inverno reina neste local durante (quase) todo o ano; e não há assentamentos. No entanto, em 2003, uma cruz de madeira de 300 quilos foi instalada lá.
Só se pode chegar a este lugar a bordo de um quebra-gelo, por isso turistas são uma raridade por essas bandas.
O pico de montanha Ragdan está localizado na fronteira entre o Daguestão e o Azerbaijão; o ponto mais ao sul da Rússia fica a aproximadamente 2,2 quilômetros desta montanha. Não possui nome, mas sabe-se que sua altura ultrapassa os 3.500 metros (ligeiramente abaixo do Pico Ragdan).
Não há ninguém por ali, mas o raro leopardo-caucasiano adora essa área. Para conquistar esta montanha, é preciso estar em excelente forma física, e leva vários dias para subir ao topo.
A região de Kaliningrado é a mais ocidental da Rússia, dali em diante está a fronteira com a Polônia. Neste ponto fica o Cordão do Vístula; além da zona de segurança da fronteira, há uma vila próxima chamada Kosa, e habitats naturais e locais arquitetônicos únicos. O cordão está conectado ao continente por uma balsa.
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