Os ursos estão entre os habitantes mais “famosos” de Kamtchatka (pelo menos entre os animais terrestres). Os turistas podem admirar e conferir esses perigosos animais selvagens de perto no final do verão, quando os ursos já saborearam muitos peixes, estão com o estômago cheio e não representam ameaça para as pessoas.
Dos cerca de 300 vulcões em Kamtchatka, o Mutnovski é um dos mais ativos. O antigo vulcão tem uma estrutura complexa: cercadas por quatro grupos montanhosos em forma de cone, as duas crateras em seu cume, uma embutida na outra, ejetam constantemente jatos de vapor e gás.
O papagaio-do-mar adornado, conhecido como toporok em russo, é outra ave única encontrada na parte norte do Oceano Pacífico. Tem uma característica interessante - antes de decolar, ele acelera para pegar impulso e parece estar correndo sobre a água.
Aleksandr Bitchenko não é apenas um fotógrafo - ele é um alpinista e mochileiro experiente de Kamtchatka, bem como um dos principais especialistas do departamento de desenvolvimento, turismo e educação ecológica no Parque Natural dos Vulcões de Kamtchatka. Suas lentes capturam os lugares mais bonitos e protegidos da península.
Este animal também é chamado de marmota oriental ou até mesmo de marmota-de-Kamtchatka. Vive na Sibéria Oriental, Iakútia e Kamtchatka, e seu nome se deve à coloração incomum: a mancha preta em seu corpo marrom dá um toque a mais.
O vulcão Avatchinski - ou Avatchinskaia Sopka, para usar o termo local para vulcões - é indiscutivelmente um dos mais “populares” de Kamtchatka. É o mais próximo da cidade de Petropavlovsk-Kamtchatski e é relativamente fácil de escalar.
Espécie particular de raposa, a ognevka é a mais comum em Kamtchatka. Cerca de 6.000 espécimes de coloração vermelha brilhante vivem na região e, graças ao número reduzido de habitantes humanos, elas têm bastante espaço para circular livremente. As raposas se alimentam de pequenos roedores e pássaros, mas também competem com ursos por salmão.
Sem entrar nos detalhes técnicos da vulcanologia, digamos apenas que Gorelaia Sopka é um vulcão único e um verdadeiro monumento à geologia e à história. A paisagem local é bastante incomum, composta por abundante matéria de erupção sinterizada. Imagine só - o “corpo” atual do vulcão cobre uma área de 150 quilômetros quadrados.
As lontras-marinhas habitam as Ilhas Comandante e são consideradas uma espécie rara, com seu número diminuindo a cada dia. Nos séculos passados, esse animal foi ativamente caçado por causa de seu pelo incomumente espesso. Para se manter aquecido nos mares do norte, a natureza o dotou com mais de 100.000 filamentos (pelos) por centímetro quadrado.
Kamtchatka é abundante em lagos de origem vulcânica ou glacial. O Ketatchan está situado perto de um vulcão conhecido como Itchinskaia Sopka. Com cadeias de montanhas como pano de fundo, a vista é simplesmente incrível. A propósito, na língua dos evenques - povo indígena local - Ketatchan significa “salmão Keta pequeno”. Isso porque o salmão Keta e o salmão-vermelho desovam no rio Ketatchan, que nasce a partir do lago.
O fotógrafo de natureza Igor Chpilenok tirou um grande número de fotos de animais de Kamtchatka em seu habitat natural. Ele clicou, por exemplo, um arminho em sua pelagem de verão, quando não está todo branco, mas coberto por uma coloração marrom protetora.
O norte não é apenas um local de picos nevados, mas também paisagens de verão com cores incríveis de sua mais variada flora. Este rododendro com botões rosa, que podem ser vistos em países como a Itália, floresce em muitos locais da Rússia, incluindo Kamtchatka.
Em 2021, os cientistas conduziram pesquisas genéticas e descobriram que a rena selvagem de Kamtchatka é a maior da Eurásia. Atualmente, apenas cerca de 400 espécimes permanecem na península e preservar a população dessas criaturas é uma das tarefas mais importantes que os cientistas locais enfrentam.
Em 1975, a erupção vulcânica do Tolbatchik foi a primeira na história da ciência russa que os especialistas conseguiram prever com precisão. E ele entrou em erupção várias vezes desde então. Em 2013, jorrou lava e cinzas por vários meses, transformando a paisagem circundante. O centro populacional mais próximo, a 60 km de distância, não foi afetado.
O fotógrafo Mikhail Korosteliov passou mais de um mês observando de perto o salmão-vermelho, uma espécie muito difundida na região e um dos recursos biológicos mais importantes de Kamtchatka. Após a desova, muitos desses peixes acabam nas patas de ursos, mas aqueles que têm a sorte de sobreviver se desenvolvem no lago Kuril e depois nadam ao longo do rio até chegar ao Mar de Okhotsk.
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