Esta fábrica soviética abandonada, pertencente às instalações da Dagdisel, era usada em sua época para fazer torpedos. Situada bem no meio do Mar Cáspio, vem atraindo fotógrafos, entusiastas de “parkour” e aventureiros ao Daguestão.
Наконец-то закрыл гештальт 8 летней давности и доплыл до заброшенного цеха завода Дагдизель, где с 1938 по 1966 год...
Publicada por Vitaliy Raskalov en Domingo, 20 de septiembre de 2020
Assim como a famosa prisão de Alcatraz nos Estados Unidos, a fábrica soviética é completamente cercada por água. No entanto, diferentemente de Alcatraz, a fábrica não foi construída sobre uma ilha.
A ideia de construir uma usina de torpedos no mar surgiu em 1934. O projeto previu a construção de uma base de cimento na costa, que depois seria transportada e ancorada a um conjunto de pedras.
No ano seguinte, a plataforma de cimento ficou pronta. Mas os engenheiros se deram conta de que a base artificial de pedra que deveria reforçar o fundo do mar não seria confiável o suficiente, a menos que perfurassem uma cavidade adicional no fundo do mar e só então a reforçassem com pedras.
Os especialistas começaram então a criar uma cavidade de 19 metros de comprimento, e o plano funcionou: a base de ferrocimento foi ancorada com sucesso ao fundo do mar. Assim foi possível construir uma fábrica sobre ela. Em 1939, a construção foi concluída, e a fábrica começou a produzir torpedos.
Como a nova instalação estava isolada do continente, os trabalhadores tinham que morar na plataforma. Havia “bairros residenciais” nesse lugar incomum, uma cantina e até mesmo uma biblioteca.
Quando as forças nazistas avançaram sobre o território soviético no início da Segunda Guerra Mundial, a produção de torpedos foi transferida para o Cazaquistão, mas retornou ao Daguestão em 1944, um ano antes do fim do conflito.
Mesmo assim, a fábrica não durou muito. Com os avanços tecnológicos, a usina não era mais adequada para testar torpedos, pois as águas ao redor eram rasas demais.
Em 1966, a fábrica da Dagdisel foi fechada, e seu valioso equipamento, removido. A construção foi abandonada no mar e começou a se desmantelar gradualmente.
Atualmente, o edifício em ruínas continua atraindo aventureiros, entusiastas de “parkour”, bem como fotógrafos e turistas radicais. O acesso à fábrica é possível de barco, embora seja difícil subir, pois todas as entradas estão em más condições.
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